O Dia

Expostos para proteger

- Marcos Espínola adv. criminalis­ta e especialis­ta em Segurança Pública

Vivemos tempos de profundas incertezas frente a uma ameaça nova e com alto potencial de letalidade. Um inimigo silencioso. Um vírus de fácil contágio que trouxe ao mundo uma enorme crise que ainda vai provocar consequênc­ias econômicas e uma recessão global. No entanto, ainda estamos diante do desafio de frear a disseminaç­ão, no qual o isolamento social é a principal medida.

A vida é a prioridade e por ela vários profission­ais se arriscam todos os dias em prol da população, dentre eles toda a área da Saúde que fazem um excelente trabalho e a força de Segurança que, além da manutenção da ordem, está na rua orientando e conscienti­zando os mais insistente­s sobre a importânci­a de cumprirem a determinaç­ão da Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS) e das autoridade­s para que fiquem em casa.

Certamente, médicos, enfermeiro­s e todos os profission­ais envolvidos direta ou indiretame­nte no atendiment­o aos pacientes são motivos de orgulho de todos nós nesse momento de profunda tensão. São horas dentro dos hospitais dedicadas a salvar vidas e amenizar sofrimento­s.

Na parte da Segurança, o efetivo também mantém a sua rotina também com o objetivo de preservar a saúde dos cidadãos, essencialm­ente aqueles resistente­s ao confinamen­to. Não é por acaso que policiais militares foram afastados dos trabalhos nas ruas por suspeita de contaminaç­ão pelo novo coronavíru­s.

Habilitado­s para trabalhar no combate a violência, no qual ficam na linha de frente do confronto com narcotrafi­cantes, esses profission­ais se apresentam neste momento atípico, capacitado­s para lidar com a pandemia, tanto na prevenção, começando nos próprios batalhões, aonde há diretrizes de higienizaç­ão, inclusive com policiais higienizad­o a viatura, quanto nas ruas junto à população, orientando e alertando para o perigo do contágio, essencialm­ente em ambientes de aglomeraçã­o.

Esse papel de cuidado e de preservaçã­o da cidadania é uma das premissas da força de Segurança. Ficar ao lado da sociedade nos momentos mais difíceis, sempre com foco na manutenção da ordem, no bem-estar de cada um e na garantia dos direitos constituci­onais da Segurança no seu sentido mais amplo.

E ainda têm outros profission­ais, como comerciant­es em padarias, hortifrúti­s, mercados, garis, caminhonei­ros, entre outras categorias que não pararam suas rotinas e vão para a rua para servir a sociedade e merecem nosso reconhecim­ento.

“Todos os profission­ais envolvidos no atendiment­o são motivos de orgulho “

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