Versão de deputado estadual é contestada pela Polícia
Aversão do deputado Gustavo Schmidt (PSL) publicada na quarta-feira nesta coluna, em que ele afirma ter sido “vítima de um complô político” ao ser levado para a delegacia por policiais, causou indignação. A Polícia Militar informou, através de sua assessoria de imprensa, que vai aguardar a posição oficial da Alerj: “Em respeito à sociedade, mantemos o compromisso de colaborar com todas as investigações, que têm por objeto esclarecer fatos e circunstâncias”. O processo partirá da Mesa Diretora da Casa, formada por um colegiado, depois seguirá para a Corregedoria, e, finalmente, para a Comissão de Ética, presidida pela ex-secretária da Polícia Civil, deputada Martha Rocha. Sobre o momento da prisão na madrugada de sexta-feira (27/3), durante uma festa que causava muito barulho à vizinhança, a PM explicou que “durante diálogo com a pessoa que se apresentou como responsável pelo local, um homem com comportamento alterado aproximou-se dos policiais gritando, identificando-se como parlamentar e veio a desferir um soco em um dos policiais militares, vindo a danificar os óculos do militar. Foi necessário contê-lo e, na condução para a delegacia, o indivíduo chutou outro policial tendo também proferido ofensas contra os policiais militares”. A Civil, enviou para a Comissão de Ética o termo circunstanciado do caso. Sobre a versão de Schmidt, o deputado Coronel Fernando Salema (sem partido) disse que “querer acusar os policiais militares não faz sentido. Eu os conheço, são pessoas tranquilas. Um deles está até concluindo o curso de Direito. Se eles forem acusados, eu sairei em defesa deles”.
“Há imagens. Lamentável. Politizar neste momento é a pior solução”.
CORONEL
FERNANDO SALEMA, Deputado Estadual