A pergunta que não quer calar...
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Cadê o dinheiro do trabalhador, senhor prefeito? Eu não me aguento... Raciocina comigo, vai?! Se em dois meses de pandemia, o que não falta é trabalhador no perrengue por causa de salário, imagina quem está há 10 meses sem ver a cor do dinheiro? É o que acontece com os aposentados e servidores de São João de Meriti. Em novembro do ano passado, nossa coluna já tinha cobrado à prefeitura sobre os atrasos de professores. A resposta foi que dois terrenos estariam em processo de venda para a quitação das dívidas... Até agora nada! O que já era ruim, com o coronavírus só piorou. É servidor é aposentado sem comida, remédio, com dívida até o talo. E aí, faz como? A professora Maria da Conceição Barroso deu aulas durante 37 anos, enfrentando área de risco, pra agora viver na angústia da incerteza. “Nunca pensei passar por isso. Já chorei várias vezes com essa situação. É muito desagradável”, conta Conceição. É justo isso? Ver o povo com a corda no pescoço dessa forma? Pra piorar, a Prefeitura de São João ainda gasta, sem ninguém saber quanto, com toldos. Pra que? Colocar o povo na sombra não resolve nada, muito menos mata a fome e compra remédio de alguém! Nesse momento em que não se pode aglomerar, é até péssima ideia! O povo quer ficar na sombra é de outra maneira. Com tranquilidade de saber que o seu dinheiro suado, de anos de trabalho, vai estar lá no dia estipulado. Simples assim! Acorda! A coluna cobrou (mais uma vez) a Prefeitura de São João de Meriti, que não se pronunciou até o fechamento desta edição. 3,2,1... É DEDO NA CARA!