OS MINISTROS ANTERIORES
RICARDO VÉLEZ RODRÍGUEZ 1º DE JANEIRO A 8 DE ABRIL DE 2019
O colombiano Ricardo Vélez Rodríguez assumiu o Ministério da Educação por indicação do escritor Olavo de Carvalho, guru de Jair Bolsonaro. Mas logo causou constrangimento. Para começar, Vélez quis que o MEC enviasse email às escolas com orientação para que filmassem os alunos durante a execução do Hino Nacional, o que causou repúdio geral. Depois, afirmou que o brasileiro se comporta como canibal no exterior, “rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião, sai de casa e acha que pode roubar tudo”. Foi demitido após três meses na pasta.
ABRAHAM WEINTRAUB 8 DE ABRIL A 19 DE JUNHO
Um dos mais controversos ministros do governo Bolsonaro, Weintraub não adotou políticas educacionais e atuou conforme a ala ideológica do governo. Sempre buscando confronto, dentro e fora das redes sociais, abriu crise diplomática com a China ao responsabilizar o país pela pandemia do coronavírus, xingou o presidente francês Emmannuel Macron, e gerou crise institucional com o STF. O ex-ministro criou ainda polêmicas com as universidades públicas dizendo que eram locais de balbúrdia e drogas. E fez cortes drásticos de verbas. Sem contar os erros de português na redes.
CARLOS ALBERTO DECOTELLI 20 A 25 DE JUNHO
O professor foi anunciado pelo presidente como nome com perfil técnico e com currículo pomposo para o Ministério da Educação, após a trapalhada dos seus dois antecessores, Vélez Rodríguez e Weintraub, mas caiu em desgraça e nem tomou posse. A Universidade de Rosário (Argentina) negou que ele tenha doutorado na instituição. A Universidade de Wuppertal (Alemanha) desmentiu o pós-doutorado. Ele ainda foi acusado de plágio na dissertação de mestrado da FGV. Diante de tamanho constrangimento, pediu demissão do cargo sem tomar posse.