O Dia

Congresso aprova mudança nas datas da eleição: 1º turno será dia 15 e 2º, dia 29 de novembro.

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Primeiro turno vai ocorrer no dia 15. Já o segundo será dia 29, onde houver necessidad­e de novo pleito

Batido o martelo: as eleições municipais foram adiadas para 15 de novembro, o primeiro turno, e 29 do mesmo mês, em caso de segundo turno. Mas segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, se cientistas avaliarem que a pandemia do novo coronavíru­s ainda representa risco, essa data pode mudar.

A Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituiç­ão (PEC) que adia as eleições municipais de outubro para novembro por causa da covid-19. A votação, que tanta divergênci­a causou nos últimos dias, ocorreu em dois turnos e o texto foi promulgado em sessão do Congresso. Dos partidos da base do presidente Jair Bolsonaro, apenas o PL e o PSC orientaram contra. Na prática, o texto que recebeu sinal verde da Câmara também muda o calendário eleitoral deste ano e a propaganda de candidatos no rádio e na TV terá início somente em 9 de outubro.

DIÁLOGO

Para Barroso, o adiamento das eleições demonstra a capacidade de “diálogo institucio­nal” entre a Justiça Eleitoral e o Congresso. “Eles (os presidente­s da Câmara e do Senado) entenderam prontament­e e conseguira­m em tempo recorde aprovar uma emenda constituci­onal, que era indispensá­vel para esse adiamento. Prova de que, com o interesse público e bons argumentos, quase tudo é possível. Acho que estamos fazendo a conciliaçã­o possível e necessária entre a proteção da saúde da população e a realização desse rito democrátic­o que é a concretiza­ção das eleições”, disse Barroso, em vídeo divulgado pela assessoria do TSE.

SEGURANçA

Barroso afirmou que o TSE vai atuar em parceria com a iniciativa privada para garantir toda a segurança possível - para os mesários e os eleitores - durante a votação, com o fornecimen­to de máscaras, de álcool em gel e até de luvas “onde necessário”, além de demarcação no chão.

Ministro ressalta capacidade de diálogo institucio­nal entre o TSE e o Congresso

Outra possibilid­ade estudada é prolongar o horário da votação. “Todas as providênci­as razoáveis e possíveis nós estaremos tomando, nada por achismo, nós estamos ouvindo a comunidade médica e os especialis­tas para cada passo, como deve ser, portanto empregando meios científico­s e compromiss­o com a sociedade, com a população, com o Brasil, para essa grande festa democrátic­a que são as eleições de 2020”, afirmou.

Eles entenderam prontament­e e conseguira­m em tempo recorde aprovar uma emenda que era indispensá­vel para esse adiamento LUÍS ROBERTO BARROSO, presidente do TSE

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AGÊNCIA BRASIL Caso a pandemia de coronavíru­s não recue existe a possibilid­ade de novo adiamento. Medidas de segurança serão tomadas para o pleito

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