PSOL de Volta Redonda propõe taxação dos mais ricos
Amelhor decisão sobre o que priorizar no orçamento municipal de 2021 foi um dos assuntos comentados pela pré-candidata à Prefeitura de Volta Redonda pelo PSOL, Juliana Carvalho, em live do jornal O DIA. “A gente tem hoje uma propaganda em termos do orçamento do nosso município, que teríamos uma dívida de R$ 1,7 bilhão. A gente entende que, quando o prefeito assina documentos oficiais, a dívida é muito menor. Inclusive, alguns pré-candidatos compraram essa ideia, que a dívida do município é desse tamanho. O que a gente propõe? A gente entende que nós temos uma lei de responsabilidade fiscal e essa lei, sob nosso ponto de vista, tem problemas, mas estamos aqui para agir de acordo com a institucionalidade. Nós pretendemos outra proposta de reforma tributária que vai incidir sobre a cassação dos imóveis não residenciais. Isso vai ter um impacto direto, por exemplo, nos 25% de terras que não têm uso social e estão hoje nas mãos da CSN. Porque a gente sabe que, após a privatização, uma grande parte da nossa cidade foi privatizada junto. E a gente entende também que há uma necessidade de uma reparação. A população de Volta Redonda precisa de uma reparação e o município precisa que o orçamento cresça, para a gente garantir inúmeros direitos, inclusive o direito ao trabalho”, disse. “Então, pensar a partir da necessidade de uma Reforma Tributária e pensar que essa Reforma Tributária vai beneficiar a todos, porque vai haver uma taxação apenas sobre os mais ricos e donos de grandes extensões de terra. Isso vai possibilitar, inclusive, que a gente isente as duas primeiras faixas mais vulneráveis da nossa população”, arrematou.
Após a privatização da CSN, uma grande parte da nossa cidade foi privatizada junto”
JULIANA CARVALHO, PSOL