Prevenção ao suicídio: é preciso eliminar os tabus e abrir-se mais ao diálogo
>
Algumas pessoas ainda tratam o suicídio como tabu, mas o diálogo tem papel fundamental na prevenção. O médico psiquiatra Ariel Lipman enfatiza que a depressão não é uma escolha, frescura ou fraqueza. “Precisamos entender a depressão com a mesma seriedade, respeito e solidariedade quanto câncer, infarto ou outras doenças. Respeitar as limitações de quem sofre com a doença é fundamental. Ajudar o paciente a se tratar, fazendo o link com os profissionais envolvidos no tratamento também pode se mostrar um fator primordial no sucesso do tratamento”.
Na quinta-feira, 10, a campanha Setembro Amarelo tem como data símbolo o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, que visa a conscientização, a desmistificação e prevenção do suicídio. E durante o mês, Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) vai fazer eventos online, palestras e outras ações, com o objetivo de fomentar a ação efetiva para a prevenção de doenças mentais e ajudar na desmistificação.
Para Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, “o suicídio é uma causa de morte evitável, desde que as doenças mentais de base sejam tratadas adequadamente e acompanhadas por um médico psiquiatra”.
O Centro de Valorização da Vida (CVV) disponibiliza atendimento gratuito e sob sigilo, para apoio emocional. Se quiser conversar, entre em contato pelo número 188 ou acesse cvv.org.br.