O Dia

Envelhecer bem, uma escolha consciente

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ERoberta França stamos vivendo a revolução da longevidad­e!

Nunca no mundo tivemos tantas pessoas com mais de 65 anos. A expectativ­a de vida quase dobrou em apenas 50 anos. Para 2050, estima-se que teremos dez vezes mais pessoas acima de 60 anos e 27 vezes mais pessoas acima 80 anos. Alguns países europeus, os recém-nascidos, já têm uma expectativ­a de vida superior a 112 anos. Dá pra acreditar?

E você? Consegue se imaginar daqui a 20, 30 ou 40 anos? Você já se perguntou que tipo de velhice deseja ter? Você já se perguntou o que está fazendo hoje para ser o velho que você deseja ser amanhã?

Diferentem­ente do que muitos imaginam, envelhecer bem é muito mais uma escolha do que acaso, genética ou destino. Do que define nosso envelhecim­ento, 20% são mesmo da genética familiar, 20% do meio ambiente em que vivemos, 10% do acesso médico que dispomos para cuidar da saúde e 50%, sim, 50% são dados por nosso estilo de vida. Ou seja, aquilo que fazemos e escolhemos fazer na maior parte do dia é o que mais define a forma como iremos envelhecer.

“Todos sabem que faz mal fumar, beber em excesso, comer gordura e carboidrat­o, ser sedentário. Mas preferimos fingir que não é tão ruim”

Escolhas.

Todo mundo sabe que faz mal fumar, beber em excesso, comer gordura, fritura e muito carboidrat­o, não dormir e ser sedentário. Mas muitas vezes preferimos fingir que tudo isso não é tão ruim assim e deixamos para depois a escolha de uma vida mais saudável. Preferimos acreditar que “mais tarde”; vai dar tempo de melhorar tudo e ser um velho “enxuto”; e esbanjando saúde.

Escolhas.

E para hoje optamos por tomar dezenas de pílulas mágicas que prometem o milagre da juventude eterna, nos entupimos de vitaminas que “são ótimas para a saúde”; fazemos mil procedimen­tos estéticos duvidosos para desacelera­r o tempo. No fundo queremos comprar a qualquer preço uma saúde que só acontecerá com mudança de hábito!

Nunca vivemos tanto, mas o que adianta ganhar tantos anos a mais se for para não se lembrar da própria história, não andar com as próprias pernas, não viver com independên­cia e autonomia?

É hora de repensar...

A pergunta agora não é mais quanto anos você tem? Mas sim quanto de qualidade de vida você tem? Escolhas.

Qual é a sua?

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