PSOL DISCUTE AINDA SUA ESTRATÉGIA PARA CAMPANHA AO GOVERNO DO ESTADO
Amudança de partido do deputado federal Marcelo Freixo, que deixou o PSOL e foi para o PSB, levou à “pergunta de 1 milhão de dólares”: qual será a posição do PSOL nas eleições para o governo do estado? Segundo o vereador Tarcísio Motta, “neste momento, o partido está concentrado em construir uma mesa de unidade com os partidos de esquerda para enfrentar o governo Claudio Castro e o bolsonarismo no Rio de Janeiro. Estamos passando por um momento congressual onde a tática eleitoral está sendo debatida. Há uma disposição para a construção de uma frente de esquerda, mas isso precisa ser feito com base em princípios programáticos mínimos. No segundo semestre desse ano, queremos aprimorar nosso programa para o Estado do Rio de Janeiro. Se esse processo irá desembocar numa aliança ou numa candidatura própria, ainda é cedo para definir”, explicou à coluna. O vereador seria um provável candidato? “O PSOL é um partido que aposta na construção de um projeto de esquerda para o país e para o Estado do Rio de Janeiro. Nesse sentido, a necessidade de romper a cláusula de barreira nos coloca a prioridade para uma candidatura a deputado federal. Contudo, o quadro eleitoral no Estado está muito indefinido”, disse.
O QUE VEM AGORA
A legenda só deverá definir seu posicionamento para o governo do estado na véspera do início da campanha. Até lá, muitos debates, assembleias e congressos para definir como o PSOL vem. Segundo uma fonte psolista ouvida pela coluna, há um grupo no partido que defende apoio a uma candidatura de frente ampla no Rio, mas mantendo Guilherme Boulos como cabeça de chapa em São Paulo. No entanto, pode depender de até onde essa frente vai. “Se abrir muito, incluindo partidos de direita, as chances do PSOL não entrar são muito grandes”.