TRÊS MORTOS EM ATAQUE A BAR DE VIGÁRIO GERAL
Segundo informações, suspeito atirou contra pessoas após uma discussão. Atirador foi baleado por policiais e está sob custódia no Hospital Getúlio Vargas
Após uma discussão, o guarda municipal Fábio Damon Fragoso da Silva, que estava de folga, abriu fogo contra as vítimas, deixando outras três pessoas feridas. Ele também foi baleado na perna por policiais.
Anoite de segunda-feira foi de terror em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio. Um guarda municipal, identificado como Fábio Damon Fragoso da Silva, de 46 anos, abriu fogo em um bar e matou três pessoas, deixando outras três feridas, além do próprio atirador, baleado na perna pelos policiais militares que foram atender a ocorrência. O ataque teria acontecido após uma discussão. O agente estava de folga na ação. Os assassinatos ocorreram na Rua Mauro.
O crime aconteceu por volta das 22h, em um bar movimentado do bairro. O homem, que seria conhecido na região como Fábio Bomba, teria discutido com pessoas que estavam no local, e atirado contra elas com uma pistola. Um jovem ainda foi atingido minutos depois, enquanto falava com policiais militares do 16º BPM (Olaria) que foram ao local para verificar a ocorrência. A vítima estava tentando acalmar a situação e ajudar os feridos quando o atirador também disparou contra ele.
Os três mortos foram identificados como André da Silva Ramos; Anderson Pinto Lourenço e Délcio Fernando Gonçalves. Quatro feridos estão internados no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Antônio Pereira de Souza, 62, tem quadro estável; Lucas Ferreira de Souza Alves, 25 anos, e Wilson Lima Fraga, 58 anos, apresentam estado de saúde grave. O atirador Fábio Damon também está internado sob custódia, e está estável.
Uma moradora da região, que preferiu não se identificar, contou ao DIA que estava em casa assistindo uma série na televisão quando ouviu o barulho dos disparos. Ela revelou que Fábio chegou atirando. Todas as vítimas se conheciam. O guarda municipal morava em um condomínio na rua que aconteceu o crime.
“Não houve discussão antes, ele já chegou atirando. Escutei o barulho de dois tiros, depois ouvi uma gritaria e mais de dez tiros”, falou.
De acordo com a moradora, houve uma pausa nos tiros, mas depois ainda foram ouvidos mais alguns disparos. “Quando a polícia parou no bar, ele voltou correndo, parou do meu lado, gritou que ia matar todo mundo e começou a atirar contra a polícia”, relembrou.
Ele não foi imobilizado, ninguém conseguia detê-lo. Os amigos dele tentavam convencer
MARIA LÚCIA, esposa de uma das vítimas