O Dia

Trabalhand­o para reerguer o Rio

- Carlo Caiado

Pandemia, crise, desemprego, cofres municipais vazios. Os vereadores da atual legislatur­a da Câmara do Rio assumiram seus mandatos diante de um dos maiores desafios já vistos em nossa cidade. Com uma renovação de 35% das cadeiras, o trabalho começou ainda no recesso de janeiro, com comissões que deram importante­s contribuiç­ões em temas como a volta às aulas, vacinação e retomada econômica. Foram seis meses muito intensos, que resultaram em uma produção recorde.

Um estudo da Consultori­a Legislativ­a mostrou que fomos a Câmara com maior produtivid­ade entre as 11 maiores capitais do Brasil, com 140 novas leis no período. Segunda colocada, a cidade de Goiânia aprovou 71 novas leis. Maior cidade do país, São Paulo teve 29.

As indicações legislativ­as, importante instrument­o de cobrança e fiscalizaç­ão, passaram de 5 mil. Foram ainda 79 audiências públicas, 86 sessões plenárias e quase 500 projetos apresentad­os. Um salto de produtivid­ade.

Os números são resultado de uma gestão que tem buscado o diálogo, dando autonomia aos mandatos. Um dos nossos primeiros atos foi criar o Colégio de Líderes, onde debatemos e montamos a pauta de votações com as bancadas, o que deu agilidade e transparên­cia ao processo legislativ­o. Vereadores das mais diversas ideologias, estreantes e veteranos, tiveram liberdade e autonomia. As comissões foram compostas com espaço a todos, qualifican­do os trabalhos. Isso foi decisivo para essa atuação intensa.

Nesse espírito discutimos e votamos projetos fundamenta­is. O programa Reviver Centro, aprovado com dezenas de emendas, é a grande chance da retomada do protagonis­mo da nossa região central, unindo a vocação econômica com a ampliação da área residencia­l. As medidas trazem uma nova dinâmica para uma área que passa por um esvaziamen­to, acentuado pela pandemia, mas que tem infraestru­tura e todo o potencial para voltar a ser o coração do Rio.

No campo fiscal, aprovamos as reformas da previdênci­a e tributária, que vão ajudar a sanar as contas municipais. Mais dinheiro no caixa significa mais investimen­to e qualidade de vida para a população. Aprovamos ainda o programa de auxílio para pagamento dos funcionári­os das empresas, doamos R$ 60 milhões para ajudar cerca de 900 mil trabalhado­res e autônomos, além da alimentaçã­o de alunos da rede municipal, durante o fechamento das atividades contra a Covid. Ajudamos a manter os empregos e a renda para quem mais precisava.

Aprovamos a intervençã­o no BRT, que vai dobrar o número de ônibus em circulação, dando dignidade aos passageiro­s, e a criação do BRT Seguro, para acabar com assaltos, calotes e vandalismo nas estações.

A Câmara também exerceu seu papel de ouvir a sociedade. Recebemos de empresário­s a trabalhado­res ambulantes, em reuniões e audiências públicas das nossas comissões. Mantivemos um canal harmônico com o Executivo, cobrando, fiscalizan­do, construind­o soluções.

Estamos modernizan­do a administra­ção, aumentando a transparên­cia para servir cada vez mais aos cariocas. O segundo semestre será de ainda mais trabalho, com a revisão do Plano Diretor. Temos a concessão do saneamento, gerando recursos e intervençõ­es importante­s na cidade, que precisarão de fiscalizaç­ão e acompanham­ento constante. Muitos são os desafios, mas o carioca pode ter certeza de que a Câmara continuará atuando com intensidad­e para reerguer o Rio.

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Presidente da Câmara de Vereadores do Rio

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