Polícia prende suspeitos de roubo a caixas eletrônicos
Dois integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de caixas eletrônicos foram presos na segunda-feira em operação conjunta entre as polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal. Segundo as investigações, os suspeitos participaram da explosão de agências bancárias no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
Um deles, identificado como Carlos Augusto Barros Júnior, vulgo Júnior, de 20 anos, foi preso na rua Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul. Já o segundo, Felipe da Silva Neves, de 33 anos, foi capturado na Estrada do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte.
Os dois tinham um mandado de prisão em aberto por roubo majorado expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu.
Os dois foram identificados, por meio de investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da Polícia Federal, como autores de um roubo no dia 28 de junho, quando funcionários de uma empresa de transporte de valores realizavam o conserto do caixa eletrônico de uma Farmácia em Padre Miguel, na Zona Oeste.
Utilizando fuzis, pistolas e vestidos com camisas da Polícia Civil, coletes, luvas e toucas os assaltantes renderam os vigilantes da empresa de transporte de valores que fazia a escolta no local, roubando mais de R$ 380 mil e as armas dos vigilantes. A ação durou menos de um minuto.
Durante a análise das imagens do circuito interno da farmácia e de outros estabelecimentos da região, os agentes constataram que quatro dias antes do roubo um homem, identificado como André Luiz Gonçalves de Almeida, conhecido como Coroa, de 51 anos, esteve no local e simulou uma operação no caixa eletrônico para aplicar cola instantânea em um dos dispositivos da máquina, o que provocou um defeito no equipamento. A ação garantiu a necessidade do conserto e a abertura do cofre, viabilizando a atuação dos criminosos.
Com as investigações, policiais descobriram que André Luiz já havia trabalhado como vigilante abastecendo caixas de autoatendimento em uma grande empresa de transporte de valores. Por conta disso, ele tinha conhecimento técnico sobre o funcionamento das máquinas para provocar defeito no equipamento.