Meio ambiente e saneamento: veja o projeto de governo dos candidatos
Aspirantes ao Executivo do RJ propõem atrair investimentos, projetos de despoluição e muito mais
Meio ambiente e saneamento básico são alguns dos muitos desafios que o próximo governador do Rio terá pela frente. A Baía da Guanabara, com seus 380 km² de área, enfrenta altíssimos índices de poluição — a estimativa é de que ela receba em média 4,5 milhões de litros de esgoto por dia e que as estações de tratamento funcionem com somente 33,3% das suas capacidades previstas. Isso sem falar no despejo de lixo, que soma 98 toneladas de dejetos por dia.
Outra região de grande importância para o equilíbrio socioambiental do estado é o complexo lagunar de Jacarepaguá, que conta com uma área de 280 km² e também sofre com o despejo de esgoto não tratado e lixo. A estimativa é de que quatro milhões de litros de esgoto não tratado e cinco toneladas de lixo sejam despejados todos os dias no complexo.
Nas cidades, o problema das ligações clandestinas de esgoto nas redes de coleta de água fluvial continuam causando muita dor de cabeça aos ambientalistas.
Diretamente ligado à questão da contaminação das águas, aparece o problema da falta de saneamento básico que, por sua vez, impacta no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e nas condições de saúde da população. Estima-se que 85% dos cidadãos fluminense tenham acesso a redes de esgoto. Porém, só 42,9% dos dejetos no Estado são tratados. O problema tende a se concentrar em locais onde o IDH é mais baixo.
A diminuição dos níveis de desmatamento articulada com o desenvolvimento da economia verde e sustentável aparece nos planos de governo dos candidatos ao governo do Estado do Rio como importantes objetivos para a melhora da situação ambiental fluminense.