Taxistas na bronca com o Taxi.Rio
Motoristas reclamam que aplicativo estaria dando preferência nas corridas a taxistas com registro antigo
Os taxistas que utilizam o aplicativo Táxi.Rio procuraram a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio para comunicarem problemas apresentados pela ferramenta. Eles reclamam que quanto mais antigo é o registro do motorista, maior a possibilidade de o profissional ser beneficiado com a corrida pedida pelo usuário.
A pasta enviou requerimento à prefeitura cobrando informações sobre o sistema de rodízio e a escolha dos profissionais para realizarem as corridas.
“São muitas reclamações de taxistas que ingressaram recentemente no aplicativo. A categoria afirma que os motoristas mais antigos vêm sendo beneficiados com as corridas, mesmo quando eles não estão mais próximos do passageiro, o que causa um redução de cerca de 80% no faturamento desses profissionais mais novos”, explicou o deputado Dionísio Lins (Progressista), presidente da comissão.
REBOQUES NA MIRA
O presidente da comissão informou que também irá cobrar da prefeitura explicações sobre o funcionamento do serviço 0800 que atende às solicitações dos reboques.
“Os usuários precisam saber como realmente funciona o serviço, pois quando precisam ligam para o número muitas vezes sem
Comissão de Transportes da Alerj cobra da prefeitura explicações sobre o funcionamento da plataforma
resultado. O serviço é prestado através de central de atendimento? Quantas linhas telefônicas são disponibilizadas? Essas são questões que precisam ser esclarecidas, pois os taxistas ficam por vezes aguardando horas o serviço de reboque
e acabam expostos nas vias, sendo alvos de assaltos ou acidentes”.
A IplanRio, Empresa Municipal de Informática do Rio de Janeiro, responsável pela gestão do aplicativo Taxi.Rio Cidades, informou, em nota, que a plataforma está funcionando
normalmente.
“Esclarecemos que a disputa de corridas utiliza um sistema democrático com regras técnicas baseadas em geolocalização, taxista há mais tempo sem corridas, trajeto e tempo de chegada até o passageiro e, por isso, a informação não procede”.