Estado publica hoje decreto que autoriza reajuste de professor
Segundo governo, correção varia de 20% a 116% na remuneração de 36 mil docentes
O governo do estado publica hoje, no Diário Oficial, decreto que autoriza o reajuste salarial, qe varia entre 20% e 116%, na remuneração de 36 mil professores da ativa, aposentados e pensionistas. O pagamento é referente ao mês de maio e sairá em folha suplementar no mês de junho.
“Sabemos que ainda há muito a avançar, mas o governo do estado tem feito um grande esforço dentro das possibilidades administrativas para garantir que nenhum professor da
O pagamento é referente ao mês de maio e sairá em folha suplementar em junho
rede receba menos do que o piso nacional. Era uma injustiça que vinha ocorrendo há quase uma década”, afirmou o governador Cláudio Castro.
Desde agosto de 2021, o governo já investiu quase R$ 1 bilhão em benefícios para os profissionais do magistério fluminense. Neste período, foram pagos valores referentes ao Fundeb – com dois abonos correspondentes ao 14º e 15º salários – triênios, progressão de carreira, adicional de qualificação, cotas tecnológicas, auxílios alimentação e transporte, além de 20% de recomposição para todos os servidores.
PISO PROPORCIONAL
O governo diz que é importante lembrar que o valor do piso nacional de R$ 4.420 para uma jornada de 40h semanais será aplicado, proporcionalmente, a todas as carreiras do magistério. O reajuste também será aplicado nos triênios dos servidores contemplados. A nova remuneração terá um impacto anual de R$ 150 milhões na folha da Educação.
Na semana passada, uma decisão da Justiça a partir de uma ação civil pública suspendeu os efeitos da aplicação escalonada do piso no plano de cargos e salários do magistério estadual.
“Vamos continuar o diálogo constante com os demais órgãos de governo e representantes da categoria, e fazer o que for possível para encontrar soluções em busca da valorização do magistério e melhoria da qualidade da rede estadual de ensino. Por isso, pedimos aos professores que estão em greve que retornem às salas de aula para reduzir os prejuízos dos nossos alunos, muito prejudicados pela pandemia. Somente as escolas de portas abertas poderão garantir a melhoria da qualidade de vida dessas crianças e jovens que têm na escola um caminho de possibilidades e um futuro melhor”, disse Roberta Barreto, secretária estadual de Educação.