O Dia

‘Cirurgia em que quase morri’

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> Além da carreira artística, Patrícia agora também conduz seus trabalhos na área comercial. “Quero participar das coisas que me envolvem, desde a criação até a execução. Eu sou muito atuante na minha carreira, gosto de saber cada detalhe do que acontece, respondo minhas entrevista­s, checo tudo que está sendo falado na imprensa... Eu mesma posto as coisas no meu Instagram e confiro cada consulta de trabalho que chega. Enfim, sou a pessoa que gosta de ser presente, de entender o que acontece ao meu redor. Talvez seja meu lado jornalista e editora executiva por muitos anos. Comigo não tem essa de não pôr a mão na massa, eu ponho mesmo. Gosto de trabalhar e de participar.”

O que muitos não sabem é que a jornalista cursou pós-graduação em Cinema na Universida­de de Nova York, atuou em alguns curtas e dirigiu outros. “Uma das finalidade­s de montar o escritório para cuidar da minha carreira é exatamente essa: poder participar mais do processo de criação das campanhas e até dirigi-las — como já fiz com algumas marcas. Também estou com a ideia de um documentár­io, que gostaria muito de dirigir.”

Durante a entrevista, Patrícia lembra ainda que passou por uma cirurgia, em 2021, após uma grave inflamação na garganta. O susto fez com que ela ressignifi­casse a vida. “Foi uma cirurgia de emergência em que quase morri. Foi um período muito difícil, mas que passou. Hoje, estou 100% recuperada e cuidando muito de mim, sempre! Tudo que acontece nas nossas vidas são lições para aprendermo­s. Entendermo­s que somos finitos. Hoje, se estou fazendo algo, estou focada ali, vivendo todas as experiênci­as daquele momento. Quantas vezes a gente deseja muito algo e, quando conquista, já traça uma nova meta? Mas aí eu te pergunto, você desejou tanto aquilo e não vai desfrutar? Já vai começar o processo por algo novo? Não devemos nos acomodar, mas também não podemos viver sempre em busca de algo que está no futuro e nunca no presente”, ressalta.

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