O Dia

Hospitais federais do Rio permanecem em greve

Ministério da Saúde orienta que seja mantido funcioname­nto pleno dos serviços

- ANA FERNANDA FREIRE ana.freire@odia.com.br

Funcionári­os dos hospitais federais do Rio decidiram, ontem, manter a greve após uma série de reivindica­ções. Segundo os profission­ais, a paralisaçã­o permanece por tempo indetermin­ado. Apesar disso, o Ministério da Saúde, através do Departamen­to de Gestão Hospitalar, orienta que seja mantido o funcioname­nto pleno dos serviços nas unidades de saúde para que não haja descontinu­idade da assistênci­a prestada à população.

Ainda ontem, profission­ais da saúde se reuniram em atos de manifestaç­ões em frente aos hospitais federais Cardoso Fontes, na Zona Oeste, Andaraí e Bonsucesso, na Zona Norte. A greve teve início na última quarta-feira, com a suspensão de atendiment­os não emergencia­is e cirurgias eletivas.

30% DE FUNCIONÁRI­OS

A previsão é de que as unidades permaneçam funcionand­o

com 30% do quadro de funcionári­os. Segundo o Sindicato dos Trabalhado­res em Saúde, Trabalho, Previdênci­a e Assistênci­a Social no Estado do Rio (Sindsprev/RJ), os serviços também estão suspensos nos hospitais da Lagoa e Ipanema, na Zona Sul, e dos Servidores do Estado, na Saúde, no Centro.

Os profission­ais são contra a divisão da gestão das unidades entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalar­es

(Ebserh), o Grupo Hospitalar Conceição, o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio, o que chamaram de “fatiamento”.

Com a greve, o Ministério da Saúde se pronunciou e informou que recebeu os pleitos dos referidos sindicatos, “com os quais reforça o compromiss­o de manter o diálogo e se disponibil­iza para ouvir todas as reivindica­ções da categoria, como tem realizado desde a instalação do Comitê Gestor”.

Além disso, o órgão reforçou que vem atuando para reconstrui­r e fortalecer os hospitais federais no Rio. “Entre as medidas adotadas estão a instalação do Comitê Gestor, a convocação de mais de mil profission­ais, e a prorrogaçã­o de mais de 1,7 mil contratos temporário­s; além da instalação de mesa de negociação para tratar das demandas das trabalhado­ras e dos trabalhado­res dos hospitais federais”, acrescento­u em comunicado.

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DIVULGAÇÃO/SINDSPREV A greve teve início quarta-feira, com a suspensão de atendiment­os não emergencia­is e cirurgias eletivas

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