MILITARES E DEMOCRACIA
O destino do Brasil
Em curiosa e não despropositada coincidência, o magnífico editorial Os militares e a democracia, deste 15 de novembro (A3), contrapõe atitudes e procedimentos militares atuais aos de parcela da classe política e identifica gritantes diferenças entre ambos. Para ilustrar a solidez institucional – à qual os militares atualmente se associam –, no texto é citada ação em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relativa a malfeitos da campanha da sra. Dilma Rousseff. Para ilustrar a indigência, não sei se pessoal ou institucional, poderia ser mencionada a afirmação do presidente do STF de que é preciso evitar um “golpe institucional” ao se referir, paradoxalmente, a um procedimento previsto na Constituição e que de certa forma pode estar no alicerce legal do processo em curso no TSE. A menção ao fato de que “as lideranças civis muito podem aprender com a atitude dos militares” é emblemática e leva à reflexão de quão longe pode o País chegar com militares de Primeiro Mundo e personagens políticos de enésimo mundo. Quem prevalecerá? Com esse e tantos outros editoriais, o Estadão está cumprindo exemplarmente seu papel. Até quando? ISABEL KRAUSE S. ROCHA SOUTO souto49@yahoo.com Brasília
Utopia
Brilhante o editorial Os militares e a democracia, mas as nossas esperanças estão se esvaindo. Acreditar que os atuais líderes políticos se unam e passem a pensar no Brasil, no meu entender, é pura utopia. Que Deus nos ajude, pois cada vez mais o profundo poço se aproxima. JONAS TORRES jns.torres@gmail.com São Paulo MILTON BULACH / CAMPINAS, SOBRE DILMA E A CPMF mbulach@gmail.com EDUARDO AUGUSTO DELGADO FILHO / CAMPINAS, SOBRE O MINISTRO DA FAZENDA E A ECONOMIA BRASILEIRA e.delgadofilho@gmail.com