O Estado de S. Paulo

Argentina coloca sua crise em campo na Colômbia

Com apenas dois pontos em três rodadas, e ainda com muitos desfalques, a equipe precisa muito da vitória

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Com apenas dois pontos em três partidas, a Argentina tem missão difícil hoje: encara a Colômbia, fora de casa, às 18h30 (horário de Brasília). É a última chance que a equipe de Tata Martino tem deixar as últimas posições da tabela em 2015.

“Precisamos da vitória na Colômbia”, afirmou o técnico argentino. No país, o empate por 1 a 1 com o Brasil não foi visto com bons olhos, já que os dois pontos na tabela deixaram a equipe na nona colocação. “Se vencermos a Colômbia o ponto somado contra o Brasil será importante”, disse o capitão Mascherano. “Mas conseguir apenas dois pontos nas três primeiras rodadas não estava nos planos de ninguém.”

Do lado colombiano, a promessa é de buscar a vitória. “Espero uma partida muito intensa e dura. Mesmo sem Messi e Agüero a Argentina tem grandes jogadores e precisamos ter cuidado com eles. Estamos treinando muito forte e temos de estar concentrad­os e unidos para conseguir alguma coisa boa na partida”, afirmou o astro colombiano James Rodríguez.

A Colômbia não poderá contar com o volante Sánchez e com o lateral-direito Santiago Arias, suspensos. Além deles, José Pekerman não terá o atacante Jackson Martínez, machucado.

A Argentina continua sem Messi, Agüero, Tevez, Pastore, Garay e Zabaleta, todos machucados. E o lateral Roncaglia está

suspenso.

Outros jogos. Líder das Eliminatór­ias com nove pontos em três jogos, o Equador enfrenta a Venezuela, última colocada com três derrotas, em Puerto Ordaz. “O mais importante é que vamos deixar tudo em campo para conseguir os três pontos e terminar o ano invictos”, afirmou o goleiro equatorian­o Daniel Azcona.

“Não podemos entrar em campo como loucos. Devemos manter sempre a humildade e trabalhar para uma partida mais forte ainda do que estamos fazendo. Vai ser bem difícil”, disse o volante Castillo.

Em Assunção, o Paraguai recebe a Bolívia no estádio Defensores del Chaco. “Se ganharmos vamos terminar o ano com sete pontos e aí eu faço uma festa e posso convidar até os jorna- listas”, brincou o treinador da seleção paraguaia, o argentino Ramón Díaz. “Não vamos subestimar o adversário. Acredito que ficarão atrás para jogar no contra-ataque, então mandarei a campo jogadores velozes, com bom controle de bola para buscar o triunfo.”

Por fim, às 21h, o Uruguai recebe o Chile em Montevidéu. O jogo colocará frente a frente o atacante uruguaio Edinson Cavani e o zagueiro Jara, que foram expulsos quando as seleções se enfrentara­m na Copa América – Cavani se irritou com a ‘mão boba’ de Jara, agrediu o adversário e foi expulso. “Não vou falar nada sobre isso, não agrega nada ao futebol. Precisamos da vitória para subir na tabela e vamos buscar isso”, disse o técnico uruguaio Oscar Tabárez.

Jorge Sampaoli, técnico do Chile, tratou do tema da mesma forma. “Vamos tentar ganhar o jogo contra uma seleção que é uma fortaleza defensiva.”

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LUIS ACOSTA/AFP Em casa. James Rodríguez quer vitória da Colômbia

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