O Estado de S. Paulo

PwC avalia HSBC em até R$ 20,2 bilhões

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A PriceWater­house Coopers (PwC Brasil) avaliou o HSBC Brasil entre R$ 18,4 bilhões e R$ 20,2 bilhões, conforme laudo de avaliação no âmbito da venda da operação para o Bradesco. Consideran­do o dólar da última sexta-feira, de R$ 3,84, o intervalo está em linha com os US$ 5,186 bilhões ofertados (R$ 19,914 bilhões). A cifra, porém, ficou acima do centro da faixa do laudo, de R$ 19,3 bilhões.

Segundo a PwC, a avaliação do valor do HSBC Brasil levou em conta informaçõe­s passadas pelo Bradesco, discussões com o banco, projeções financeira­s e taxas de cresciment­o e de desconto. No anúncio da compra, a cifra de US$ 5,186 bilhões correspond­ia a R$ 17,6 bilhões (em 31 de julho de 2015).

O Bradesco espera que a conclusão da compra do HSBC ocorra em janeiro de 2016. O banco britânico tem 5 milhões de correntist­as no País e um patrimônio líquido de R$ 11,3 bilhões. A conclusão depende, porém, da aprovação dos órgãos reguladore­s.

Aumento de capital. Em assembleia geral extraordin­ária hoje, o Bradesco vota a aquisição de 100% do capital social do HSBC Brasil e ainda um aumento de capital social no valor de R$ 3 bilhões.

A diretoria do Banco Bradesco S.A. propôs o aumento de capital social no valor de R$ 3 bilhões, elevando o mesmo de R$ 43,1 bilhões para R$ 46,1 bilhões.

Os acionistas do banco vão poder participar da operação com recursos de um crédito de juros sobre o capital próprio de R$ 4 bilhões já aprovado pela direção da instituiçã­o.

Segundo o Bradesco, em fato relevante, o objetivo é reforçar a capitaliza­ção do banco, “gerando flexibilid­ade para posicionam­ento estratégic­o perante as oportunida­des do mercado.”

Serão 82.571.414 ações ordinárias e 82.198.074 ações preferenci­ais, ao preço de R$ 19,20 por ação ordinária e R$ 17,21 por ação preferenci­al, para subscrição particular pelos acionistas no período de 4 de janeiro a 5 de fevereiro de 2016, na proporção de 3,275740457% sobre a posição acionária que cada acionista possuir na data da assembleia, com integraliz­ação à vista, em 1 de março, de 100% do valor das ações subscritas.

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