O Estado de S. Paulo

‘CONSEGUI UM BOM DESCONTO’

Silvana economizou R$ 4 mil comprando carro 2015/2016

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Pela terceira vez seguida, a analista de eventos Silvana Rampim, de 56 anos, comprou um carro zero de “duas cabeças”, como são chamados pelos lojistas os veículos que têm ano de fabricação e ano/modelo diferentes. Esta semana, ela bateu o martelo e adquiriu um Fox Comfortlin­e 1.6, ano de fabricação 2015 e modelo 2016, por R$ 47,3 mil.

Ela economizou R$ 4 mil em relação ao preço do mesmo carro ano de fabricação e modelo 2016 com desconto, que sairia por R$ 51,3 mil. O preço de tabela (cheio) desse veículo ano e modelo 2016 é de R$ 54.420. “Como obtive um bom abatimento, acabei fechando negócio. Para mim, foi perfeito”, diz Silvana.

Além do desconto obtido pelo fato de o ano de fabricação ser diferente do ano/modelo, a analista de eventos acredita que conseguiu um bom valor pelo seu carro antigo, que entrou como parte de pagamento. Pelo Fox 1.0 Trend, ano de fabricação 2012 e modelo 2013, a concession­ária pagou R$ 27,5 mil. O saldo de R$ 19,8 mil ela quitou à vista, com economias que tinha porque achou mais interessan­te do que pagar juros de um financiame­nto bancário.

Silvana diz que o fato de o carro ter o ano de fabricação diferente do ano/mo- delo não é motivo de preocupaçã­o, mesmo sabendo que na hora de revendê-lo esse pode ser um fator para desvaloriz­ar o produto. “Todo carro tem deságio na hora da revenda. A partir do momento que você tira o carro da loja ele perde valor”, argumenta.

Também o seu último veículo, o Fox 1.0, tinha ano de fabricação diferente do ano/modelo. Nem por isso, segundo Silvana, foi tão desvaloriz­ado na hora de entrar como parte do pagamento do carro novo. “Na época que comprei zero desembolse­i R$ 32 mil. Hoje o meu carro valeria pouca coisa mais pela tabela Fipe.” Silvana conta que sempre comprou carro zero com ano de fabricação e ano/modelo diferentes e que essa é uma estratégia para conseguir um preço menor. “É o terceiro carro zero que compro nessa condição.”

Outra tática usada pela analista de eventos para conseguir uma negociação vantajosa na compra foi tentar fechar o negócio na segunda quinzena do mês. Num ambiente recessivo como o atual, com maior dificuldad­e de vendas, as concession­árias de veículos tendem a ser mais flexíveis nas negociaçõe­s de preço para atingir as metas de vendas do mês, observa.

“Deixando mais para o fim do mês, eles tendem a fazer uma negociação melhor”, diz Silvana. Inicialmen­te, o preço pedido pelo Fox Trend foi de R$ 48 mil, mas depois a revenda baixou para R$ 47,3 mil./

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