SOB NOVA DIREÇÃO
Esperança e decepção
O after day do impeachment de Dilma Rousseff, mesmo que ainda inconcluso, encheu-nos de esperança, com o discurso de um presidente sem arrogância e que sabe se expressar e com a atitude do chanceler José Serra, respaldado pelo querer da maioria dos brasileiros, deixando claro aos bolivarianos que quem manda no País agora somos nós. Esperança aumentada com a indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de que nada muda na Lava Jato. Mas como nem tudo é perfeito, lá vem a decepção, com Henrique Meirelles fazendo mais do mesmo e cogitando da recriação da CPMF. Meirelles ainda não viu direito, mas sabemos haver mais de 100 mil cargos comissionados ou semelhantes remanescentes do antigo governo e Romero Jucá vem dizer que só vão extinguir 4 mil, e até o final do ano?! Por que, qualquer que seja o governante, no Brasil o pensamento básico é de quem não contraiu as dívidas é que tem de pagar a conta? Saibam que, se isso ocorrer, também seremos oposição! CARMELA TASSI CHAVES tassichaves@yahoo.com.br São Paulo Começou quase bem, com certeza deve ter êxito nessa grande empreitada de repor o Brasil nos trilhos. Pecou com os filhinhos dos papais Picciani, Jader e Bezerra. Isso até dá para entender. Mas falar em CPMF realmente é querer guerra. E logo no primeiro dia. Mostrem serviço primeiro! Estão brincando com fogo... CECILIA CENTURION ceciliacenturion.g@gmail.com São Paulo
Tributo temporário No lugar do tributo temporário proposto pelo novo ministro da Fazenda, sugiro que seja instituída vergonha na cara temporária para o governo. Não tem dinheiro para pagar as dívidas? O governo faça como todo mundo, venda seus bens, diminua suas despesas drasticamente, arrume um segundo emprego e pronto, tudo se resolve. Que tal se cada parlamentar, cada ministro reduzisse pela metade sua verba de gabinete, suas despesas, e passasse a trabalhar cinco dias por semana, em vez de três, como hoje. O Brasil não fez essa verdadeira revolução, afastando o governo corrupto e incompetente que havia, para colocar no lugar alguém que quer resolver tudo com a volta da CPMF. MÁRIO BARILÁ FILHO mariobarila@yahoo.com.br São Paulo
O pato
Em passado recentíssimo, quando se mencionavam as letras C, P, M e F o pato da Fiesp, de tanto abrir o bico, ficava inflado até não poder mais. No atual momento, as letrinhas tão odiadas estão sendo ditadas e o pato da Fiesp está de bico calado. Começo a achar que o pato da Fiesp vai para a panela... JOSE PIACSEK NETO bubanetopiacsek@gmail.com Avanhandava
E os juros?
Recriar a CPMF, mexer na Previdência... Mas e com os juros sobre a dívida pública, que movimentam muitos bilhões de reais todo mês? Não está aí a oportunidade, sr. Meirelles? EDUARDO BRITTO britto@znnalinha.com.br São Paulo
Previdência Social
O novo ministro, antes de falar, deveria auditar a Previdência So- cial. Trata-se de um ralo cujo custo de gestão é absurdo! E tem muito aposentado que recebe sem jamais haver contribuído. A arrumação da Previdência começa por aí. E os aposentados do INSS sempre perdem, enquanto os servidores públicos aposentados só ganham! Como pode dar certo? JAIR NISIO jair@smartwood.com.br Curitiba É preciso, antes de mexer em direitos de trabalhadores e aposentados, buscar o que foi desviado, punindo os responsáveis. É preciso, antes de se apoderar dos bens do Estado, usar da competência ao gerir os seus negócios, e não dividir o risco inerente à atividade. É preciso haver serenidade, honestidade, competência e justiça social. ENIO CELSO SALGADO salgadosenior@icloud.com São Paulo Novo Brasil
Um novo Brasil é possível se houver equidade e justiça, lastreadas na honestidade intelectual, transparência e decência dos que detêm o poder da caneta que balizará a vida de todos os cidadãos. Os desafios de Michel Temer são gigantescos, da mesma envergadura dos recursos existentes no País, sejam materiais ou imateriais. Mas nenhum governante que se diga sério e comprometido com os rumos da Nação poderá efetivar mudanças com decisões que exijam sacrifícios só da classe mais pobre e desfavorecida. Exemplifico com o rombo da Previdência: 1 milhão de servidores públicos aposentados representam hoje rombo financeiro idêntico ao dos 24 milhões de aposentados da iniciativa privada. Isso pelos elevados valores das pensões integrais dos primeiros em detrimento do teto reduzido dos segundos. Dr. Temer, inicie uma