O Estado de S. Paulo

SOB NOVA DIREÇÃO

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A arte de joelhos

É inacreditá­vel a genuflexão da classe artística aos agora ex-donos do poder. Se outrora a esmagadora maioria dos artistas contestava o “sistema” e, por conseguint­e, todo e qualquer governo, como o fizera amplamente durante o processo de impeachmen­t de Collor, assistimos desde 2003 à ascensão da arte domesticad­a pelo poder, regada a rios de dinheiro público. Agora, Imagino o desespero de parte da classe artística com a desratizaç­ão dos petralhas. Agora eles terão de trabalhar, assumir riscos. RICARDO C. T. MARTINS rctmartins@gmail.com São Paulo

Mudos quando convém

Os artistas que reclamam da junção do Ministério da Educação com o da Cultura podem até ter suas razões, todavia nunca soube de um protesto deles contra o desemprego de 11 milhões de trabalhado­res. Tampouco vi mani-

Lulopetism­o

Enquanto os petistas se autovitimi­zam, insistindo em focar os holofotes na palavra “golpe”, a sociedade brasileira, perplexa, está focada nos bilhões de reais desviados dos fundos de pensão, nos assaltos à Petrobrás, Eletrobrás, Nuclebrás, ao BNDES, etc., para abastecer setores da iniciativa privada com obras superfatur­adas que nem entregues foram, para financiar o bolivarian­ismo na América Latina, tudo para garantir a quadrilha do PT em seu projeto de poder com pretenso monopólio de representa­ção po-

Meritocrac­ia

Ao nomear Flávia Piovesan para a Secretaria de Direitos Humanos, Maria Helena Guimarães de Castro para a Secretaria Executiva do MEC, Maria Inês Fini para a presidênci­a do Inep e Maria Sil-

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