Eletrônica é um dos principais destaques
Um dos pontos altos do novo Honda é o ajuste da direção, que tem assistência elétrica. A precisão é impressionante, o que ajuda o motorista a desfrutar ao máximo a sensação de estar no comando. Progressivo, sem ser demasiadamente direto, o sistema transmite muita segurança em curvas e em mudanças de trajetória em alta velocidade.
Soma-se a isso a regulagem da suspensão, com equilíbrio ideal entre conforto e esportividade. O conjunto se mostrou bastante eficiente ao filtrar os impactos contra o piso sem que com isso o Honda tenha ficado anestesiado.
Outra boa novidade é o sistema batizado pela Honda de AHA. Sua função é permitir que o motorista mantenha o controle da direção quando o programa eletrônico de estabilidade precisar aplicar frenagem nas rodas que estiverem na parte de dentro da curva para ajudar a manter o carro firme na trajetória.
Ainda no capítulo condução, merece destaque a notável redução do nível de ruído ante o sedã atual. Isso é fruto da combinação de mecânica mais refinada com aprimoramento do revestimento acústico.
Entre as novas tecnologias a bordo, chama a atenção o controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo e diversas câmeras, que auxiliam nas manobras de estacionamento e projetam na tela central imagens do exterior quando o motorista aciona a seta para conversões à direita (reduzindo os pontos cegos). E a partida do motor passou a ser por botão.
O sistema que deveria evitar que o carro mudasse de faixa acidentalmente comportou-se de maneira irregular. Em apenas uma de diversas tentativas de mudar de trajetória sem acionar a seta foi possível sentir vibração no volante e emprego de força contrária à direção para onde o carro apontava.
A Honda ainda não divulgou quais dessas tecnologias estarão disponíveis no sedã médio que será oferecido no Brasil.