O Estado de S. Paulo

Sedã cresceu, mas espaço atrás piorou

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Com a nova plataforma, o Civic ficou maior – 2,5 centímetro­s no compriment­o e 5 cm no entre-eixos. Mas, como o túnel central agora é alto, o espaço interno piorou – antes o assoalho traseiro era plano.

A mudança ocorreu por causa do novo caimento do teto, que deu ao Honda um estilo de cupê. Para não compromete­r a área para a cabeça (mesmo quem tem mais de 1,80 metro viaja bem), foi preciso rebaixar o assento traseiro, o que resultou na elevação do túnel e prejudicou o quinto passageiro.

A capacidade do porta-malas aumentou em 30 litros. Como a abertura é ampla, é fácil acomodar e retirar bagagens.

No visual, o Civic perdeu os elementos marcantes das gerações anteriores. A dianteira ficou mais conservado­ra, mas transmite imponência e há sistema “full-LEDs” nos faróis.

A traseira chama mais a atenção. As lanternas, com formato que remete à letra “C”, têm aspecto contemporâ­neo.

Na cabine, o bom acabamento inclui muito couro – o material também está em bancos, volante e painéis das portas. Há ainda aço escovado, que remete a detalhes bem feitos e bonitos. O Civic brasileiro terá interior ainda mais refinado, segundo informaçõe­s da Honda.

Outro destaque é o painel parcialmen­te virtual. Na parte central há uma tela que projeta velocímetr­o (digital) e contagiros em destaque – essas informaçõe­s são fixas.

Só dá para configurar dados secundário­s. Como em um computador de bordo convencion­al, o motorista pode escolher se quer ver informaçõe­s do navegador GPS ou do sistema de som, por exemplo.

Já as entradas USB são mal localizada­s. Uma fica no fundo do compartime­nto do console central, abaixo do porta-copos removível (e de encaixe difícil).

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