IMPEACHMENT
Plebiscito e enganação
Alerta a todos: não tem jeito, Dilma Rousseff não se emenda e pretende praticar outro estelionato para com o povo brasileiro, como fez na eleição de 2014. Agora, ela diz que, se for reconduzida à Presidência ( toc! toc! toc!), o povo brasileiro será consultado em plebiscito para se pronunciar a respeito de novas eleições presidenciais. Esse é um dos argumentos de que seus partidários estão lançando mão para convencer senadores indecisos a não aprovarem o impeachment. Trata-se de pura enganação: nem ela teria autoridade legal para propor um plebiscito nem o povo está cogitando de ir às urnas em qualquer data antes de 2018 para escolher um novo presidente. O que se quer, sim, é que o presidente interino Michel Temer conserte os estragos que Dilma Rousseff causou ao Brasil com sua administração ineditamente inepta e desastrosa, como nunca se viu na nossa história – o que, aliás, Temer vem fazendo pouco a pouco, a despeito da oposição desonesta que vem enfrentando dos afastados do poder. É fácil de prever o que ela fará, se por acaso for reentronizada no Palácio do Planalto: o plebiscito será deixado de lado, como foi a sua promessa em 2014 de que não daria um “cavalo de pau” na economia com um ajuste fiscal drástico. Errar uma vez é humano, persistir no erro é burrice, por isso o Brasil não vai cair na tentativa dilmista de reeditar seu conto do vigário. PAULO A. DE SAMPAIO AMARAL drpaulo@uol.com.br São Paulo
Carochinha
Quem acreditar nesta história de que, se retornar à Presidência, fará um plebiscito sobre novas eleições acredita em coelhi- nho da Páscoa. MOISES GOLDSTEIN mgoldstein@bol.com.br São Paulo
Em que direção?
O afastamento da presidente Dilma do poder colocou o Brasil numa encruzilhada: de um lado, pode-se seguir alegremente pelo caminho de volta aos bons tempos do “rouba, mas faz”, da corrupção generalizada, mas competente, e o País voltará a crescer, acompanhando a média de crescimento global. O outro caminho, mais árduo, pedregoso e cheio de surpresas, seria o Brasil insistir no combate à corrupção e mudar de fato a forma de fazer política, abandonar o modelo do “rouba, mas faz” e adotar um modelo inédito de probidade administrativa, meritocracia, boa-fé e eficiência na gestão da coisa pública. Para seguir por este segundo caminho, o Brasil teria de recomeçar do zero – novos partidos, novos políticos, novas regras. Em contrapartida, este caminho, mais longo e difícil, poderia levar o Brasil a se tornar o melhor e mais rico país do mundo. Pelo menos parece que nos livramos de uma vez de nos perder no caminho do bolivarianismo comunista tosco, que cada vez mais a presidente insistia em trilhar. MÁRIO BARILÁ FILHO mariobarilafilho@me.com São Paulo
Quase lá
Volta Dilma? Lula e o PT transformaram o Brasil numa Venezu. Se “ela” voltar, completa! GILBERTO DIB gilberto@dib.com.br São Paulo
Conclusão
Se não houver o impedimento definitivo da sra. Dilma Rous- seff, em razão de seus desmandos, que jogaram o nosso povo e o País no lixão, então não restará outra saída a não ser reconhecer que a política, seus representantes e juízes são de fato “farinha do mesmo saco”. Pobre país e pobre povo! RAUL VENTIMIGLIA raulventimiglia@gmail.com Santana de Parnaíba Só Jesus!
Pela baixaria a que senadores estão submetendo o presidente Michel Temer, com Romário pedindo diretoria em Furnas, outro pedindo diretoria da Petrobrás, etc., só falta pedirem a inclusão do neto no BBB 17, engradados de champanhe e toalhas brancas. Aí não tem quem resolva, a única saída verdadeira para o Brasil será a volta de Jesus! ROBERTO MOREIRA DA SILVA rrobertoms@uol.com.br São Paulo