Filho de Cerveró também tentou gravar Sarney
Em meio à indignação de ter sido gravado por Sérgio Machado, o ex-presidente José Sarney revelou, em conversas reservadas, que escapou de investidas feitas por Bernardo Cerveró. O filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró tentou se encontrar com Sarney, em Brasília. A reunião foi pedida na mesma semana em que Bernardo gravou conversas com o senador cassado Delcídio Amaral. Por desconhecer o rapaz, Sarney não o recebeu. Os áudios feitos por Bernardo serviram para que a PF prendesse o então líder do governo de Dilma.
Sérgio Machado negou para interlocutores que tenha gravado José Sarney no hospital. Na versão dele, o peemedebista inventou a informação para se vitimizar.
Além do PMDB, Machado também envolveu PCdoB, PT e um graúdo do PSDB já enrolado na Lava Jato.
Comentário ouvido no Planalto sobre entrevista de Dilma Rousseff para a EBC, admitindo plebiscito para novas eleições. “Pelo jeito, ela aderiu ao ‘Fora, Dilma’,”
Foi por pouco que o presidente em exercício Michel Temer não deu de cara com a presidente afastada, Dilma Rousseff, sexta-feira, na Base Aérea de Brasília.
Dilma voltava de São Paulo, enquanto Temer se preparava para viajar para a capital paulista. A petista desceu do avião, enquanto, a 200 metros de distância, seu antigo vice saía do salão de autoridades da Base, cercado por assessores.
No que depender de Henrique Meirelles, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, será efetivado no cargo.
A interinidade foi estabelecida para não condenar previamente o senador Romero Jucá, demitido do cargo. Mas, na prática, faz com que Meirelles comande Fazenda e Planejamento.
O sucesso do plano vai depender, também, de Dyogo não se enrolar mais com a investigação da Operação Zelotes, na qual é investigado.
O ministro da Justiça, Alexandre Moraes, e o chefe da AGU, Fábio Osório, travam uma disputa silenciosa por uma vaga no STF diante de rumores de que Ricardo Lewandowski pode deixar a Corte depois do impeachment. O que ele nega.
Lewandowski mandou reformar o gabinete que ele irá ocupar depois que deixar a presidência do STF em setembro e voltar a ser só ministro.
Depois de fechar aliança com o PSB, o tucano João Dória Jr. vai receber apoio oficial de DEM e PPS.