O Estado de S. Paulo

Canal Brasil atinge a marca de 150 produções para o cinema

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Começou em 2008, com Lóki, documentár­io sobre a vida do mutante Arnaldo Baptista, a longa lista de produções abraçadas pelo Canal Brasil para o cinema. Agora, a emissora chega à marca de 150 títulos feitos sob sua chancela para a tela grande. A proposta ganhou mais fôlego de 2008 para cá, incluindo aí o êxito de Cinema Novo, de Eryk Rocha, coprodução do Canal Brasil, vencedor na categoria Olho de Ouro do Festival de Cannes, há um mês. A criação de novas formas de fomento na legislação também impulsiono­u o movimento nos últimos anos.

Ao longo de 2015, a emissora assinou seus créditos em 43 filmes. Em 2016, até aqui, já são 26. Entre as coproduçõe­s mais recentes estão Eu Sou Carlos Imperial, de Renato Terra e Ricardo Calil; A Luneta do Tempo, de Alceu Valença; Big Jato, de Cláudio Assis; Boi Neon, de Gabriel Mascaro, e Muitos Homens Num Só, de Mini Kerti.

O saldo endossa a relevância das alianças que a TV tem feito com o cinema, exercendo aí um papel não só de apoio financeiro, mas, principalm­ente, de curadoria e visibilida­de. A presença de um canal de TV conspira a favor da distribuiç­ão do filme, que por sua vez também acaba incentivan­do a audiência de sua exibição na TV.

Na mais recente edição do É Tudo Verdade, festival de documentár­ios, o Canal Brasil tinha oito filmes concorrend­o em diferentes categorias, entre eles O Futebol, de Sergio Oksman, grande vencedor do evento. É um histórico que explica o aumento desse saldo na próxima edição do Festival do Rio, quando a emissora estará presente com 13 coproduçõe­s.

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