IMPEACHMENT
O PT e os tribunais
Dia 10 de junho fez um mês que a força-tarefa da Operação Lava Jato pediu ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que devolva à Justiça Federal de Curitiba os inquéritos envolvendo o ex-presidente Lula. Há cinco investigações que foram remetidas ao STF quando Lula foi nomeado ministro da Casa Civil, entre elas as que envolvem o sítio de Atibaia, o triplex do Guarujá e o recebimento de propinas de empreiteiras. Recentemente, Teori enviou uma delas para a Justiça Federal de Brasília, em vez do Paraná, pois lá ele sabe que não existe um juiz chamado Sérgio Moro. Enquanto isso, o ministro do Supremo Ricardo Lewandowski aceitou que a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff apresente 48 testemunhas de defesa no processo de impeachment, em vez de 8 testemu- nhas, como preconiza o Código de Processo Penal brasileiro. O objetivo é adiar ao máximo o julgamento e tumultuar o seu andamento. Não foi por acaso que estes dois ministros foram indicados para a Suprema Corte pelo PT. LUIZ FELIPE SCHITTINI fschittini@gmail.com Rio de Janeiro
Testemunhas
No máximo oito testemunhas para cada fato imputado, é o que determina o artigo 398 do Código de Processo Penal. Caso contrário, no Natal, ao invés de peru, vai ter pizza. MARCOS MONTE ALEGRE marcosmontealegre@terra.com.br Alfenas (MG)
‘Ad infinitum’
Ricardo Lewandowski aceitou o pedido da defesa da afastada Dil- ma Rousseff para depoimento de 48 testemunhas. Com a reconhecida fonte de tumultos de sua tropa de choque no Senado, a votação do processo de impeachment será provavelmente após as eleições de 2018. LUÍZ FRID luiz.frid@globomail.com São Paulo
Fatos
O ministro de Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels, afirmava que “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. É o caso das afirmações alardeadas por petistas na tentativa de marcar o processo de impeachment como “golpe”, dizendo não ter havido crime de responsabilidade cometido pela presidenta afastada Dilma Rousseff e que as pedaladas fiscais foram feitas também em administrações anteriores. Todas essas teses finalmente caíram por terra com as explicações claras e ir- refutáveis dos srs. Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), e Antonio Carlos Costa D’Ávila, auditor do TCU, na comissão especial do impeachment no Senado. Creio que, agora, caberia aos que reconhecem a necessidade premente do impeachment usar da mesma tese de Goebbels para consolidar de vez a verdade: não há golpe, e sim a defesa da democracia, da lei e da responsabilidade de todos os governantes pelo bom uso do dinheiro público, especialmente do primeiro mandatário da Nação. As provas demonstradas pelos srs. Oliveira e D’Ávila deveriam circular com grande alarde por todos os meios de comunicação, nacionais e internacionais, e por consulados, embaixadas e outras representações nacionais fora do País. Nossa imagem como democracia foi maldosamente atingida pelos petistas e pela sra. Dilma Rousseff. Está na hora de fazer tudo para limpá-la, recupe- rando a verdade e expondo claramente os fatos. SILVANO CORRÊA scorrea@uol.com.br São Paulo
Estupidez e inteligência
Assistindo aos defensores(as) de Dilma Rousseff na comissão especial do impeachment no Senado nos últimos dias, lembreime desta frase de Fernando Pessoa: “Uma só coisa me maravilha mais do que a estupidez com que a maioria dos homens vive sua vida: é a inteligência que há nessa estupidez”. LUIZ C. FERNANDES DE SOUZA luiz.cfsouza@icloud.com Campinas principalmente aquela feita pelo sr. Marcelo Bahia Odebrecht, a esperança de Dilma Rousseff voltar ao poder está cada vez mais distante. Poderíamos comparar a situação da presidente afastada à daquele sujeito que, despencando do 30.º andar de um prédio, ao atingir o 3.º, diz: “Até aqui, tudo bem”. Com ironia, por favor! JOSÉ MARQUES seuqram.esoj@bol.com.br São Paulo
‘É para pagar!’
A sra. Dilma Rousseff tem uma dívida imensa com o povo brasileiro. Dívida que “é para pagar!”, assim como dos lábios da presidente afastada ouviu o empresário Marcelo Odebrecht sobre uma propina de R$ 12 milhões para a sua campanha eleitoral de 2014 – e não há motivos para duvidarmos do delator da Odebrecht, depois de tudo o que temos visto e ouvido neste país.