Mercado brasileiro de combustíveis recuou em 2015
Apesar da disposição das líderes do setor de combustíveis em investir no movimento de consolidação, as vendas foram afetadas pela crise. Em 2015, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o mercado brasileiro teve uma queda de 1,9% em relação a 2014, fechando em 141,8 bilhões de litros. As informações da agência reguladora mostram ainda que houve queda no consumo de diesel e de gasolina – de 4,7% e 7,3%, respectivamente. Enquanto isso, as vendas de etanol, consideradas as versões anidro e hidratado, avançaram 19% em relação a 2014, enquanto a comercialização de biodiesel teve avanço de 17,4%, conforme a ANP.
Norte, a companhia tinha uma participação mais relevante no mercado nordestino. Esse aspecto foi especialmente interessante para o Grupo Ultra, que tem atuação mais concentrada no Sul e no Sudeste.
Diferença regional. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em março, a participação da Ipiranga na venda nacional de combustíveis é de 14,6%, enquanto a Ale tem fatia de 3,1%. Somadas, portanto, as duas companhias têm 17,7% do mercado brasileiro, mas ainda assim ficam atrás dos 19,7% da BR Distribuidora, da Petrobrás.
No Nordeste, no entanto, a presença da Ipiranga é bem mais discreta, de 6,2%, enquanto a potiguar Ale tem 4,1% na região. Desta forma, a empresa do Grupo Ultra chegará a 10,3% de participação, passando a atual vice, a Raízen, que detém 7% do segmento no Nordeste, bem atrás da líder BR Distribuidora, que lidera com 18,8%.