PT culpa lei para não pagar dívida de 2014
Aproibição em lei de que partidos políticos recebam doações de empresas já afeta diretamente grandes legendas. O PT de São Paulo, por exemplo, contava com essas contribuições para pagar dívidas. Tenta na Justiça impedir a execução de um débito de R$ 5,3 milhões com fornecedora de campanhas de seus deputados na eleição de 2014. Na ação, alega que tinha uma expectativa de receita quando fez o gasto, mas que foi frustrada pela nova lei, sancionada em setembro do ano passado. “As coisas mudaram substancialmente”, justifica o partido.
O PT havia negociado pagar a dívida com a VG Marketing Eleitoral em 38 parcelas de R$ 70 mil. Em 2010, o partido e a campanha de Dilma receberam R$ 124,04 milhões de doação de empresas.
A vaga aberta no CNJ é dos senadores, mas ninguém se recusa a apoiar apadrinhados de ministros do STF. Cármen Lúcia e Gilmar Mendes defendem Henrique Ávila. Ricardo Lewandowski quer Otávio Orzari.
O governo começa, a partir de agora, a tratar dos “feridos políticos” do processo de disputa pela presidência da Câmara. Quer evitar que as insatisfações com o resultado contaminem negativamente a votação do impeachment no Senado.
A eleição da Câmara mostrou o primeiro ensaio da aliança que o senador Aécio Neves (PSDB) sonha ter como apoio na disputa presidencial de 2018: PSDB, PMDB, DEM, PSB e PPS.
O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), que abriu mão de sua candidatura à presidência da Câmara em nome de Júlio Delgado (PSB-MG), não gostou de seu colega de sigla também ter desistido da disputa. Ele apelidou Delgado de Viúva Porcina, “a que foi sem nunca ter sido”.
Reunião do PMDB com os presidentes dos diretórios regionais do partido definiu que os candidatos a prefeito da legenda poderão se aliar com quem quiser nas eleições municipais deste ano. Isso inclui o PT.
Diretor da ONG The Nature Conservacy (TNC), João Campari será assessor especial do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Fará a interlocução com organismos ligados ao meio ambiente no Brasil e no exterior.
A nomeação indica que Blairo quer a relação mais tranquila possível entre esses setores.
A Justiça Eleitoral derrubou os mandados de segurança contra a realização das prévias do PSDB que escolheram João Doria como candidato.
O Ministério Público Federal denunciou o doleiro Fayed Traboulsi e mais 41 pessoas por corrupção e desvio de recursos de fundos de pensão.
O interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, não está despachando do gabinete do ministro, em respeito ao espaço de Romero Jucá. Ele fica na secretaria executiva.