O Estado de S. Paulo

Três mil buscam emprego de anfitrião olímpico

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“Por nossos parceiros.”

Não há informaçõe­s nos documentos do Parlamento sobre se o suspeito brasileiro de integrar o EI e preparar um atentado no Rio estaria preso, nem mesmo se ele estaria ou não no Brasil. O Estado solicitou entrevista­s com o deputado Georges Fenech e com a direção da DRM. Vincent Dau, assessor direto do parlamenta­r, confirmou que houve uma troca de informaçõe­s sobre o Brasil, mas afirmou que o conteúdo não poderia ser revelado.

Segundo as autoridade­s da França, nenhuma nova informação sobre o projeto de atentado durante os Jogos Olímpicos se- rá revelado por razões de segurança.

Histórico. Após o vazamento das informaçõe­s em Paris, O COI afirmou que os antecedent­es e históricos de cerca de 400 mil pessoas foram avaliados antes dos Jogos do Rio e revela que os serviços de inteligênc­ia da Bélgica, França e EUA – locais que sofreram atentados – também vão apoiar a operação no Brasil.

Segundo a entidade, além dos 85 mil homens brasileiro­s, 250 policiais de 55 países vão “apoiar” as forças armadas locais e os serviços de policia. O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligênc­ia (Abin), Wilson Trezza, disse em entrevista na manhã desta quarta-feira, que o Brasil “ainda não foi informado” da possibilid­ade de ocorrência de um atentado terrorista contra a delegação da França durante os Jogos.

Trezza evitou reconhecer o atraso no repasse ao Brasil desse tipo de informação fundamenta­l para a segurança, e que já era de conhecimen­to do governo francês há pelo menos 50 dias. Questionad­o se havia demora em repassar o informe ao Brasil, o diretor-geral da Abin evitou as críticas. “Eu não posso afiançar o que houve para que ele (o serviço de inteligênc­ia francês) tivesse divulgado e não tivesse falado conosco ainda”, acrescenta­ndo que “certamente vamos nos sentar para conversar sobre isso porque existe representa­nte do serviço de inteligênc­ia francesa no Brasil”.

O governo diz que não haverá uma segurança ampliada para os atletas franceses. “Quando classifica­mos uma delegação com um grau de risco, pode-nos fazer descuidar das outras”, disse Trezza.

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WILTON JUNIOR/ESTADÃO Ao menos 3 mil pessoas se cadastrara­m para trabalhar como “anfitriões olímpicos” na Rio-2016. O selecionad­o ganhará menos de R$ 1 mil para orientar o público. Em- bora sem acesso às arenas, essas pessoas ficarão na área chamada “last mile” (última milha, em inglês), mais sujeita a atentados.O processo de seleção ainda não

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