CORRUPÇÃO
A vez de Gleisi e Paulo
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, Paulo Bernardo, agora são réus no Supremo Tribunal Federal (STF). O casal é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No governo de Dilma Rousseff, Gleisi foi chefe da Casa Civil e Paulo Bernardo, ministro das Comunicações. No governo de Lula da Silva, Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento. O STF tomou essa decisão com base nas delações de Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa e Antônio Carlos Pieruccini. O cerco está se fechando em torno de Lula e Dilma, que não têm mais como dizer que não sabiam de nada. JOSÉ CARLOS SARAIVA DA COSTA jcsdc@uol.com.br Belo Horizonte tou a denúncia de lavagem de dinheiro e crimes de corrupção passiva. E agora, que desculpas Paulo Bernardo e Gleisi darão? AGOSTINHO JOSÉ DE SÁ agostinho.bsa@gmail.com São Paulo
Afronta às instituições
Narizinho, também conhecida por Gleisi Hoffmann, ontem, na tribuna do Senado: “Tenho certeza que em condições de normalidade política e institucional essa denúncia nunca seria aceita pelo STF. Infelizmente, nós não estamos em condições de normalidade político-institucional”. Pergunta: o STF vai ouvir isso e ficar calado? Gleisi e o seu partido apoiam o Maduro e ela vem dizer que o Brasil vive um regime de exceção? Uma senadora da República não tem o direito de afrontar as nossas instituições. Depois esse pessoal reclama que está sendo hostilizado em aeroportos e restaurantes. LUIZ GONZAGA T. SARAIVA gtsaraiva@uol.com.br São Paulo
Raciocínio torto
Gleisi e Paulo Bernardo viraram réus na Lava Jato exatamente porque são inocentes, se fossem culpados o STF jamais faria uma coisa dessas! É dessa maneira que os petistas raciocinam. EUGÊNIO JOSÉ ALATI eugenioalati13@gmail.com Campinas
Coerência
A senadora Gleisi não tardou em vir a público pedir a cabeça do ministro Alexandre de Moraes, da Justiça, por suas declarações inconvenientes sobre a Lava Jato. Por coerência, a senadora, agora ré, deveria afastar-se do cargo até a conclusão do seu processo. Mas coerência nunca foi o forte da ilustre senadora.
Propinocracia
Para o Ministério Público Federal ficou claro que, sob o comando supremo de Lula, eram comuns as missões dos tesoureiros Paulo Ferreira, Delúbio Soares, João Vaccari Neto e dos exministros Antônio Palocci e Guido Mantega. Para lhes dar cobertura não faltou gente de confiança na chefia da Casa Civil, como José Dirceu, Dilma Rousseff, Erenice Guerra, Palocci, Gleisi Hoffmann... Todos condenados ou na mira da Lava Jato. NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA noo@uol.com.br Valinhos
No Metrô de São Paulo
Marcelo Odebrecht e os executivos da empresa não assinaram acordo de delação premiada? Então, eles precisam informar o nome dos corruptos “Corintiano”, “Estrela”, “Bragança”, “Brasileiro”, “Santista”, “Vizinho”, “Cambada de SP” e “Santo”, que lesaram os cofres públicos de São Paulo, recebendo propinas das obras do Metrô. E tomara que isso seja esclarecido antes de 2018, quando haverá eleições para governador, pois eu não aguento mais esse blá-blá-blá de obras superfaturadas, formação de cartéis, etc., nas obras do Metrô, desde o governo de Mário Covas. E que todo político corrupto seja punido, não importa se do PT ou do PSDB. MARIA CARMEN DEL BEL TUNES carmen_tunes@yahoo.com.br Americana sua continuidade. As pessoas que relutavam em usar caixas eletrônicos estão sendo obrigadas a aprender a utilizá-los, sob pena de multas no pagamento de contas, inclusão do nome na Serasa e outros inconvenientes. E os funcionários bovinamente estão contribuindo para isso, o que fatalmente eliminará muitos dos seus serviços e mais tarde redundará em demissões. ULYSSES F. NUNES JR. ulyssesfn@terra.com.br São Paulo
A CUT na berlinda
É preciso investigar a CUT, que arrebanhou desocupados para permanecerem acampados na porta dos bancos em greve, sustentando faixas com os dizeres: “Comissão de esclarecimento”. Mas quando questionados dizem que nada sabem. LUIZ HENRIQUE F. C. PESTANA luizhenriquefcpestana@gmail.com São Paulo