O Estado de S. Paulo

Morto, desemprega­do e bolsistas doaram R$ 41 mi

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Na primeira eleição com restrições para doação eleitoral, um cruzamento de dados do TCU, feito a pedido do TSE, identifico­u várias situações alarmantes. Um dos casos que mais chamaram a atenção é o de um doador de Goiás, sem renda declarada, que repassou R$ 19 milhões para a campanha de um candidato. Também foram descoberto­s 143 mortos que doaram, até o momento, R$ 272 mil. Há, ainda, 22.367 beneficiár­ios do Bolsa Família que contribuír­am para campanhas com R$ 22 milhões. O relatório ficou pronto na última segunda-feira.

A relação inclui, ainda, um professor universitá­rio que doou R$ 600 mil para campanhas. O TSE vai encaminhar todos os dados para o Ministério Público e juízes eleitorais.

As centrais sindicais vão se reunir com o ministro Geddel Vieira Lima, terça-feira, para tratar da reforma da Previdênci­a. Uma ala da base governista defende que o texto seja encaminhad­o ao Congresso já na semana que vem.

Segundo esse grupo, caso contrário, não dará tempo para aprovar a reforma da Previdênci­a no governo de Michel Temer. Um ministro que participa do debate diz que enviar o texto ainda em outubro vai depender da reunião com as centrais.

Alexandre Parola foi o quarto nome pensado pelo governo para assumir o cargo de portavoz. O Planalto cogitou chamar Tatiana Rosito, secretária executiva da Camex. Antes dela, ouviu não dos jornalista­s Heraldo Pereira e Eduardo Oinegue.

A primeira-dama, Marcela Temer, vai estrear como protagonis­ta de evento público na próxima quarta-feira, quando será lançado o programa Criança Feliz. O Palácio do Planalto estuda, até mesmo, a hipótese de ela fazer um pronunciam­ento.

Além da dificuldad­e em encontrar um nome para substituí-lo, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, será mantido no cargo por questões estéticas. O Planalto avalia que a aparência dele confere à pasta maior credibilid­ade. Ele é comparado ao policial Kojac, personagem de série de TV.

Empresário­s que contratara­m a consultori­a Projeto observam os desdobrame­ntos da prisão do ex-ministro Antonio Palocci, alvo da Lava Jato.

A empresa do exministro foi alvo de busca e apreensão e os pagamentos recebidos por meio dela serão investigad­os. Em outra frente, o MPF do DF já apura alguns desses contratos.

Além de avisar que vai obstruir a votação da PEC do Teto, o PT já mobiliza movimentos sociais para um ato contrário à emenda na semana que vem, assim que parlamenta­res voltarem à Casa.

O resultado de Fernando Haddad no Ibope, com apenas 13%, frustrou os petistas. Aliados do prefeito esperavam que ele já aparecesse à frente de Marta Suplicy e próximo de Celso Russomanno.

Com 22%, Russomanno já contabiliz­a 400 comerciais da campanha de Marta Suplicy contra ele.

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Alexandre de Moraes, ministro da Justiça

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