Covas critica Marta e Haddad no 2º turno
Candidato a vice na chapa de João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) disse ontem que seria “pavoroso” um segundo turno com Marta Suplicy (PMDB) e Fernando Haddad (PT). O comentário foi feito em resposta à declaração do vice de Marta, Andrea Matarazzo (PSD), feita momentos antes à Rádio Estadão, de que seria um “pesadelo” ter Doria e Celso Russomanno (PRB) no segundo turno.
“Eu também acho pavoroso Marta e Haddad no segundo turno. Porque ficaria muito difícil decidir em quem votar; eu teria muita dificuldade”, afirmou Covas, em entrevista à TV Estadão. Ele disse que a população vai pensar, na hora de votar, que Matarazzo saiu do PSDB em vez de “somar” à candidatura.
Segundo Covas, a chapa tem “total tranquilidade” em relação à ação movida no Ministério Público Eleitoral contra a candidatura, que é acusada de abuso de poder econômico. “Tanto o governador (Geraldo Alckmin, padrinho de Doria) quanto o Partido Progressista (PP) têm dito que a nomeação do Ricardo Salles na Secretaria do Meio Ambiente (do governo do Estado) em nenhum momento está relacionada ao apoio a João Doria”, afirmou Covas.
“A participação do governador em eventos de campanha e pré-campanha, eu acho que não está proibida pela legislação. A gente lembra muito bem da presença que Dilma (Rousseff, expresidente) teve na campanha do Haddad há quatro anos.”
O vice de Doria comentou o apoio do senador tucano José Aníbal, em programa eleitoral, à chapa. Aníbal e o ex-governador Alberto Goldman denunciaram Doria por compra de votos nas prévias do PSDB. “Ele (Aníbal) teve conhecimento de supostas irregularidades e enviou ao Ministério Público. Fez o trabalho dele e agora apoia o candidato do partido”, disse.
Covas reafirmou o compromisso de manter a Paulista fechada para carros aos domingos, de aumentar os limites de velocidade nas Marginais e de rever a distribuição de ciclovias.