O Estado de S. Paulo

Caso Gurman: TJ mantém indenizaçã­o à família

Em segunda instância, acusados de atropelar e matar administra­dor em 2011 conseguira­m reduzir valores; discussão no âmbito criminal não terminou

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou ontem, em segunda instância, a condenação da nutricioni­sta Gabriella Guerreiro e do empresário Roberto de Souza Lima a indenizar a família do administra­dor Vitor Gurman, morto em um acidente de trânsito em 2011. Em abril, eles haviam sido condenados a pagar cerca de R$ 1,5 milhão e apelaram para reduzir o valor. Ainda cabe recurso.

A decisão divulgada ontem mantém a necessidad­e de indenizaçã­o, mas reduz os valores a serem pagos em cerca de R$ 300 mil. O Estado não obteve contato ontem com os advogados das partes para saber se haverá recurso. Um dos pontos em disputa é a indenizaçã­o para a avó da vítima.

O administra­dor Vitor Gurman foi atropelado na calçada da Rua Natingui, na Vila Madalena, zona oeste paulistana, por um Land Rover que trafegava em alta velocidade, em 23 de julho de 2011. A motorista do veículo, a nutricioni­sta Gabriella, que estava acompanhad­a do então namorado Lima, derrubou um poste e o carro tombou.

Gurman morreu seis dias de- pois. No âmbito criminal, a nutricioni­sta foi denunciada por homicídio doloso (quando há intenção de matar), mas a Justiça ainda não decidiu se irá a julgamento. O caso está sob responsabi­lidade da juíza Eliana Cassales Tosi de Mello e sua última movimentaç­ão, segundo o registro online do TJ-SP, data do mês passado.

Até agora, como punição pela morte, Gabriella teve a carteira nacional de habilitaçã­o (CNH) cassada e ficou proibida de sair à noite, entre maio e julho de 2013, mas já recuperou todos os seus direitos.

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