O Estado de S. Paulo

Dois novos brasileiro­s na lista, e mais vitórias do que derrotas

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Pelo terceiro ano consecutiv­o, o peruano Central, dos chefs Virgilio Martinez e Pia León, manteve-se no topo do 50 Best América Latina. Em sua quarta edição, o prêmio, entregue na segunda-feira no México, trouxe em segundo lugar o também peruano Maido, de Mitsuharu Tsumura (chamado de Micha), e em terceiro o D.O.M., de Alex Atala, que subiu uma posição. O Maní, de Helena Rizzo e Daniel Redondo, conservou o oitavo lugar – mas nem Ata- la nem Helena ou Daniel foram à festa. Daniel mandou mensagem por vídeo, Atala não.

Entre os brasileiro­s, outros dois restaurant­es além do D.O.M. subiram: o Olympe (17º), de Claude e Thomas Troisgros (subiu seis posições), e o Mocotó (28º), de Rodrigo Oliveira (sete posições). Um mês atrás Claude já havia recebido uma homenagem pelo conjunto da obra, por con- ta da relevância do seu trabalho.

Outras casas caíram: Lasai, que foi a “melhor entrada” do ano passado em 16º, agora ficou em 18º; Roberta Sudbrack, cuja chef foi eleita em 2015 a melhor chef mulher, baixou de 14º para 25º; e Remanso do Bosque, que na estreia do prêmio em 2013 foi apontado como mais promissor, caiu de 38º para 44º. O saldo nacional é positivo, com a entrada de duas casas, A Casa do Porco, de Jefferson Rueda, em 24º (melhor entrada), e Tuju, de Ivan Ralston, em 45º. Ao todo, o País tem nove posições na lista – o mesmo que a Argentina, mas o melhor argentino está em 7º e o melhor brasileiro, em 3º. Peru e México têm 8 casas na lista. O Brasil tem dois restaurant­es entre os dez melhores, enquanto Peru e México, três.

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FOTOS: TADEU BRUNELLI/ESTADÃO Estreia. Rueda (à esq.) e Ralston

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