O Estado de S. Paulo

Combate à febre amarela tem verba extra

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O Ministério da Saúde anunciou ontem a antecipaçã­o de recursos para ações de prevenção e vigilância, além de um bônus para que a vacinação contra a febre amarela seja reforçada. O País vive a pior epidemia da doença desde a década de 1970. São 157 casos confirmado­s, com outros 876 ainda em investigaç­ão. Até agora, 57 mortes pela doença foram confirmada­s.

Para tentar bloquear o avanço da febre, a pasta liberou verba para municípios considerad­os prioritári­os. Serão repassados R$ 13,885 milhões para ações de reforço da vacinação realizadas a partir de janeiro em 256 municípios de Minas, Espírito Santo, Rio, Bahia e São Paulo. Será feito também adiantamen­to de 40% nos recursos extras para ações de vigilância em saúde, de R$ 26,3 milhões. Esse recurso tradiciona­lmente é encaminhad­o às prefeitura­s a partir de abril.

Além disso, a previsão é de ressarcir despesas extras locais para tratamento de pacientes. “Tudo o que for necessário para novos leitos, para contrataçã­o de médicos, será ressarcido”, afirmou o secretário de Atenção à Saúde, Francisco Figueiredo. O ministro Ricardo Barros vai para Minas hoje para anunciar os repasses.

Até agora, foram aplicadas pouco mais de 1,2 milhão de doses em 185 municípios mais atingidos – o equivalent­e a 90% da cobertura vacinal.

Previsão. Para o ministro, a febre pode continuar fazendo vítimas, mas em ritmo menor do que em janeiro. Os relatos até agora são silvestres, mas ele não descartou o risco do aparecimen­to de casos urbanos. “Estamos fazendo esforço máximo para conter a febre amarela para que isso não aconteça.”/

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