O Estado de S. Paulo

Gestão atual diz que projeto não traz economia

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Os argumentos criados para justificar um projeto de infraestru­tura que custaria cerca de R$ 6 bilhões aos cofres públicos se baseavam, principalm­ente, na economia que o projeto poderia gerar ao governo do DF.

As contas dos ex-governador­es apontavam para uma economia mensal de R$ 9,5 milhões por mês – com a redução de gastos com aluguel, segurança e serviços de manutenção, entre outros. A gestão atual, no entanto, conforme apurou o Estado, está convencida de que não há garantias de que a mudança possa gerar economia.

“O GDF fez um estudo próprio, contabiliz­ando todos esses itens. A realidade é que não chegamos a esse valor. Não há economia. Basicament­e, chega-se ao mesmo custo que temos hoje”, disse a secretária de Planejamen­to, Orçamento e Gestão do DF, Leany Lemos.

O governo brasiliens­e fechou um contrato de consultori­a com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops) para encontrar uma saída para o Centro Administra­tivo.

Oficialmen­te, o governo afirma que tem analisado tudo o que é necessário para viabilizar a mudança do Executivo e seus 13 mil servidores para as estruturas de Taguatinga. Nos bastidores, porém, não há nenhum entusiasmo para trocar de endereço e é sabido que parte da gestão atual já defende que se estude outro destino para o centro administra­tivo. /

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