Morre Lenita, a jornalista de sorriso largo
Ajornalista Lenita Kioko Outsuka morreu na noite de terça-feira, aos 66 anos, depois de lutar, por quase um ano, com as sequelas de um acidente vascular cerebral. Lê, como era chamada carinhosamente pelos amigos, foi da turma de 1970 da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Contemporânea de grandes nomes do jornalismo brasileiro, passou por Última Hora, Jornal da Tarde e Estado e, nesses jornais, por diversas editorias, entre elas Modo de Vida, Esportes e Economia.
Sua grande paixão, além dos gatos – que são muitos –, era a cobertura dos grandes eventos esportivos. Vibrava sempre que escalada para Olimpíada e Copas do Mundo. Comentava como especialista e com paixão partidas de tênis, de basquete e até futebol americano.
Lenita participou ainda da implantação da internet na Agência Estado.
Na Economia do Estado encerrou sua passagem pela grandes imprensa. Já fora das redações, foi responsável pela edição de cadernos especiais também para o Estado, entre eles o Estadão Shopping.
Será sempre lembrada pelo sorriso largo, paciência com os colegas e dedicação com a família. Em um emocionante depoimento dado em 2015 ao portal Avosidade, Lenita falou de filhos, netos e do conflito de gerações e concluiu: “Fizemos tudo certinho, sim”. Ela tinha razão.
Deixa o ex-marido e amigo de vida Júlio Moreno, os filhos Guilherme, Fábio e Márcia, os netos Caleu e Rafael e, informa a família, 11 gatos. O velório e cremação foram realizados ontem na Vila Alpina.