O Estado de S. Paulo

Maior rali do País começa com 280 inscritos

Rally dos Sertões tem a largada hoje, em Goiânia. Após sete dias de prova e 3.300 km, caravana chegará a Bonito (MS)

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e Lourival Roldan (UTVs). Eles estão locados em duas categorias: Cross Country (velocidade) e regularida­de, em que o que vale é manter a velocidade média determinad­a pela organizaçã­o. “A edição de 25 anos está fantástica. O primeiro dia vai mostrar a cara do rali”, diz Du Sachs, diretor técnico.

Tudo começa no autódromo internacio­nal de Goiânia. Depois de passar por vários tipos de terrenos, com estradas travadas e sinuosas alternando-se com pedras, cascalhos e até travessias em rios, a prova chega a Bonito, no Mato Grosso do Sul. São sete dias de competição.

Participar de uma prova do tamanho do Rally dos Sertões exige preparação. Os detalhes devem ser observados, desde o melhor acerto para o veículo até o condiciona­mento físico para encarar a corrida. “Estou bem contente com a preparação que fiz e animado para conseguir o sétimo título. Estou me sentindo bem com a moto e fisicament­e. Agora é lapidar o que falta para chegar bem”, afirma Jean Azevedo, maior vencedor entre os pilotos de moto, que alternou seu treino entre academia, corrida, natação e, obviamente, a moto.

Um dos mais veteranos da prova, Edu Piano vai para seu 22.º Rally dos Sertões, mas a emoção é sempre a mesma. “É como se fosse meu primeiro. A ansiedade e o frio na barriga ainda existem. Desde 1996 meu ano é dividido em antes e depois do Sertões. Esperamos uma grande corrida e, como sempre, conto com a navegação do amigo e navegador Solon Mendes”, comenta o piloto.

Além de animar o público e atrair turistas, a caravana do rali é importante para acelerar a economia das cidades. Sua presença incentiva os negócios em áreas como hospedagem e alimentaçã­o, além de gerar empregos. “A gente sabe que a cadeia que será impactada é grande. A previsão é que sejam movimentad­os milhões de reais no Estado. Sabemos que quem vier não ficará apenas nos dias da prova, principalm­ente em Bonito, e isso vai aquecer a economia local, impulsiona­r o turismo e gerar oportunida­des de trabalho”, diz Bruno Wendling, diretorpre­sidente da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul.

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