O Estado de S. Paulo

DIRETO DA FONTE SONIA RACY

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Luzes

Os esforços de Wilson Ferreira, da Eletrobrás, em colocar a estatal de pé, não foram em vão. O ex-presidente da Cesp e da CPFL, acostumado às agruras do setor estatal e privado, classifica a decisão do governo de privatizar a estatal como “momento histórico”.

Sem condições de reverter o estrago feito no governo Dilma, a Eletrobrás não teria sobrevida em condições normais de mercado. “Ela, quando privatizad­a, vai poder competir com todas empresas de energia do mundo instaladas no Brasil”, ressaltou Ferreira ontem, à coluna.

Prazo para o processo? “Como declarou o ministro Fernando Coelho, até o fim do primeiro semestre de 2018”.

Luzes 2

Ex-presidente do conselho da Eletrobrás, ex-diretora de privatizaç­ão do BNDES na era FHC, Elena Landau, aplaude o ministro Fernando Coelho, de Minas e Energia. “Começou nova onda de privatizaç­ões que, sinceramen­te, espero que chegue perto da Petrobrás”, torce a economista.

É politicame­nte possível aprovar a venda? “Ninguém, 15 dias atrás, imaginaria que a Eletrobrás seria desestatiz­ada”.

Para Landau, é preciso defender as estatais do uso político. “E, no momento, há mais uma vantagem: a do governo não ter que aumentar impostos...”

Balão?

Circula entre técnicos da Fazenda, a possibilid­ade de promover nova devolução de recursos do BNDES.

Entretanto, ninguém consultou Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES. “Não fomos consultado­s, simples assim”, disse ontem.

Fundo em jogo

O balanço sobre quais deputados rejeitam os R$ 3,6 bilhões para o fundo eleitoral, feito pelo Vem Pra Rua, mostra zero votos contra o fundo em cinco Estados – Piauí, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Dos 21 paulistas que combatem o fundo, só 5 são do PSDB.

Está chegando

A Anvisa está para conceder registro ao remédio Spinraza, para tratar atrofia muscular espinhal. Problema: custaria, estima-se, R$ 7 bilhões por ano ao sistema de saúde, ante 4 mil pessoas com a doença.

Caberá ao Ministério de Saúde decidir se coloca o medicament­o na rede pública.

Assistindo

Zezé Di Camargo não deu “nenhum pitaco” na seleção musical do espetáculo 2 Filhos de Francisco, que estreia no segundo semestre. “Estou muito feliz com esse novo desdobrame­nto da nossa história, mas só vou ser espectador”, afirma.

A direção fica a cargo do cineasta Breno Silveira.

Arte em moda

O Masp e a Riachuelo se uniram para criar uma coleção e aumentar o acervo de moda do museu, que começou na década de 1960, depois de parceria com a Rhodia.

Serão três anos de trabalho, com 30 artistas e 30 estilistas brasileiro­s – em duplas. Pretendem criar pelo menos 60 figurinos a serem expostos em 2020.

A curadoria é de Adriano Pedrosa e Patricia Carta.

No páreo

Nabil Bonduki pode encabeçar uma chapa no CAU/SP (Conselho de Arquitetur­a e Urbanismo). O grupo – que, se formado, disputa as próximas eleições marcadas para outubro – é de oposição à gestão vigente.

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FOTOS CHRISTINA RUFATTO/ESTADÃO 1. 2.
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2. Elba Ramalho – cantou uma música no fim da apresentaç­ão. 3. Luiza Brunet. 4. Xuxa. Ontem, no Palácio Tangará, no Morumbi. 3.
1. Martha Medeiros e Bia Doria, no backstage do desfile da coleção Sertões, da estilista. 2. Elba Ramalho – cantou uma música no fim da apresentaç­ão. 3. Luiza Brunet. 4. Xuxa. Ontem, no Palácio Tangará, no Morumbi. 3.
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