Fórum dos Leitores
PREVIDÊNCIA SOCIAL Mudança é fundamental
O editorial Cobertor curto (10/10, A3) alerta que, mantendo a Previdência como está, os brasileiros mais pobres serão privados de programas que hoje são fundamentais. Sempre é bom lembrar que há anos o consultor econômico Raul Velloso vem alertando que 70% a 75% dos orçamentos federal, estaduais e municipais são destinados ao pagamento de salários e benefícios dos servidores e mudanças urgentes deveriam ser realizadas. Mas, infelizmente, nada foi feito até agora. Apesar da grave crise econômica que causou ao País, o PT ainda classifica como “golpe” a redução das verbas para a área social, o que prejudica os programas voltados para os mais pobres. Pelo visto, a enganação petista não tem fim! EDGARD GOBBI edgardgobbi@gmail.com Campinas
Estado de necessidade
Passou à categoria jurídica de estado de necessidade a reforma da Previdência, porque, além de drenar recursos necessários ao andamento normal da administração pública, ainda interfere, atrapalhando, nos programas sociais, impedindo assim o desenvolvimento satisfatório das políticas públicas. Os líderes partidários na Câmara dos Deputados estão cientes do que acontece e se reúnem à procura de uma reforma viável e palatável, o que será difícil, porque as centrais sindicais não concordam com nenhuma forma de alteração na legislação previdenciária. Será que todos os contrários estão aguardando não mais haver numerário para pagar os benefícios mensalmente? Se isso ocorrer, como ficarão os costumeiros antagonistas?
JOSÉ CARLOS DE C. CARNEIRO carneirojc@ig.com.br
Rio Claro
GESTÃO DORIA O novo já envelhecido
Para rebater as críticas que vem recebendo, o prefeito João Doria atribui os problemas da cidade de São Paulo ao legado deixado por seu antecessor e ao grande rombo nas contas da Prefeitura paulistana. O eleitor deixou claro que não aprovou a gestão do petista e não lhe deu a reeleição. E pior: impôs-lhe uma derrota humilhante. Ficou claro para todos que a capacidade empreendedora e a liderança empresarial de João Doria iriam não só recuperar a cidade, como também ele faria uma administração exemplar. Ledo engano. O novo transformou-se rapidamente no velho e mostrou a todos o pior dos piores políticos brasileiros. Abandonou a cidade e iniciou uma campanha para tornar viável sua candidatura à Presidência da República em 2018, não se importou em trair seu criador e criou uma agenda de viagens nacionais e internacionais que o impedem de administrar São Paulo. Hoje a cidade está igual ou pior que quando administrada pelo PT, em passado tão recente. Cidade Linda no papel é uma maravilha, mas para transformar isso em realidade é necessário trabalhar duro (muitas horas) e todos os dias da semana, talvez até nos fins de semana, o que o prefeito não faz. MAURÍCIO LIMA mapeli@uol.com.br
São Paulo
Viagens de candidato
O impostado e permanente sorriso bucodental do prefeito Doria já não convence nem conquista mais ninguém. O propalado bom “gestor” transformouse e proclamou-se rapidamente candidato itinerante, visando o cargo de presidente nas eleições de 2018. Sem empacho de queimar etapas e sem mostrar devidamente resultados das promes- sas da última campanha, nós, os paulistanos, exigimos: menos viagens e mais trabalho!
JORGE SPUNBERG jspunberg@gmail.com
São Paulo O prefeito João Doria, calouro na convivência com os políticos brasileiros, abusou e errou ao usar um palavreado baixo para se dirigir ao veterano Alberto Goldman. Mas o que mais causa desconforto a seus eleitores são, apesar de programadas, essas viagens constantes, deixando para o vice a conservação e os melhoramentos prometidos. Ora, nós sabemos que na ausência do “patrão” nada funciona a contento. Um bom prefeito pode fazer muito por seus munícipes, já quanto ao presidente de uma nação, sua atuação é limitada. Aproveite, prefeito Doria, faltam três anos e dois meses para terminar o seu mandato.
JOSÉ MILLEI millei.jose@gmail.com São Paulo
Erro de estratégia
Um presidente tem de ser, antes de mais nada, um homem com visão de longo prazo, pois a evolução de um país só se pode realizar com visão estratégica. Doria errou. Ele é jovem o suficiente para mostrar a que veio e, num segundo tempo, tendo provado sua competência, eleger-se presidente. Todavia sua administração não mostrou nada do que prometeu e suas ausências mostram que a Prefeitura não lhe importa, é só um degrau para chegar lá, agredindo também aliados e pessoas corretas. É pena, mas é uma ilusão que já passou. ALDO BERTOLUCCI aldobertolucci@gmail.com
São Paulo
O prefeito João Doria corre sé-
rio risco de, como peixe, morrer pela boca. Por mais que tente, ele não consegue mais disfarçar sua obsessão pela candidatura à Presidência da República. Doria parece ter-se “esquecido” de que, anos atrás, o então prefeito José Serra abandonou o cargo para se candidatar ao governo do Estado e depois deixou este posto para concorrer à Presidência, quando foi fragorosamente derrotado – os paulistas sentiram-se traídos. À semelhança do que aconteceu com Serra, quem votou em Doria o quer à frente da Prefeitura por quatro anos. Se o prefeito fracassar no seu projeto presidencial, ele desaparecerá da gestão pública tão rapidamente quanto entrou.
LUCIANO HARARY
lharary@hotmail.com São Paulo
PRP Contestação
O editorial Revitalizar os partidos (11/10, A3) veicula que o Partido Republicano Progressista (PRP) não realiza eleições internas na direção nacional desde 2007. Essa informação está incorreta. O Diretório Nacional e sua respectiva Comissão Executiva têm mandato de cinco anos, conforme dispõe o estatuto partidário do PRP. O mandato atual teve início em 18 de maio de 2014 e alcançará seu termo em 18 de maio de 2019, conforme Convenção Nacional e reunião do Diretório Nacional realizadas em 18 de maio de 2014, atas registradas no 1.º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas de Brasília (DF) sob os microfilmes 00120271 e 00120272, anotação perante o registro número 00001710 do Livro A-03 de 8 de junho de 1989.
FERNANDA CAPRIO, advogada do PRP – Diretório Nacional juridico@prp.org.br
São José do Rio Preto
N. da R. – Não é isso o que informa o Tribunal Superior Eleitoral.
“Doria foi com muita sede ao pote, resultando em reações naturais dos políticos de carreira, como Goldman, Haddad e Alckmin. E mais à frente terá de Bolsonaros a Marinas. Quem viver verá” FRANCISCO JOSÉ SIDOTI / SÃO PAULO, SOBRE AS PRETENSÕES POLÍTICAS DO PREFEITO fransidoti@gmail.com
“A perícia nos recibos originais dos aluguéis, solicitados pelo juiz Sergio Moro, será o batom que faltava na cueca?” ROBERTO TWIASCHOR / SÃO PAULO, SOBRE PROVAS CONTRA LULA rtwiaschor@uol.com.br