O Estado de S. Paulo

Histórico do caso Battisti

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1981 Fuga

Battisti é condenado a 12 anos e 10 meses de prisão por “participaç­ão em grupo armado” e “ocultament­o de armas”. Ele foge da Itália para a França.

1993

Prisão perpétua

Italiano é condenado à prisão perpétua pela Justiça de Milão sob a acusação de envolvimen­to em quatro homicídios nos anos 1970.

2004 Brasil

França decide extraditá-lo. Battisti foge para o Brasil.

2007

Preso no Rio

Cesare Battisti é preso no Rio de Janeiro por falsificaç­ão de documento e uso de passaporte falso. Itália pede sua extradição.

Janeiro de 2009 Refugiado

O então ministro da Justiça, Tarso Genro, concede refúgio político a Battisti. Após a medida, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que a decisão relativa ao italiano é “soberana”.

Novembro de 2009 Supremo

Supremo Tribunal Federal (STF) decide pela extradição de Battisti, mas deixa para Lula a decisão final.

2010 Decisão

Em seu último dia de mandato na Presidênci­a da República, Lula nega a extradição do italiano.

2011 Permanênci­a

Supremo Tribunal Federal ordena a soltura do italiano.

Já o Conselho Nacional de Imigração autoriza a permanênci­a de Battisti indefinida no País.

2015

Deportação

A Justiça Federal determina a deportação de Battisti do Brasil ao considerar irregular a concessão de visto permanente ao italiano.

2016 Habeas corpus O ministro do Supremo Tribu-

nal Federal Luiz Fux rejeita pedido habeas corpus preventivo a Battisti.

Outubro de 2017 Detido

Battisti é detido pela PF em Corumbá, Mato Grosso do Sul. Ele tentava atravessar a fronteira com a Bolívia levando quantia superior a R$ 10 mil em dinheiro.

Prisão preventiva

Um dia após ser detido, o italiano tem a prisão preventiva decretada – juiz aponta “tentativa de fuga”.

Soltura

Dois dias após ser pego na fronteira, o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3) concede liminar para a soltura de Battisti.

Defesa

Advogados do italiano pedem a suspensão de extradição enquanto STF não julgar habeas corpus.

Decisão

O presidente Michel Temer poderá decidir nos próximos dias se revoga o decreto assinado pelo ex-presidente Lula.

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