Ensino básico movimenta Kroton e britânica Inspired
Oesforço da Kroton pela aquisição de ativos de ensino básico está a todo vapor. A companhia chegou a se aproximar da Eleva, holding do Gera Venture Capital, do bilionário Jorge Paulo Lemann. A proposta era ficar com 50% do negócio e, para tal, a empresa chegou a oferecer um múltiplo de 25 vezes o Ebitda da Eleva, mas o acordo não avançou. Procurada, a Kroton afirmou que não comenta rumores de mercado. A Eleva não respondeu até o fechamento desta edição. Enquanto isso, o ensino básico brasileiro também atrai o apetite da rede de educação Inspired, sediada no Reino Unido e plataforma de investimento do fundo Educas. Com a meta de sair de duas para sete escolas na América Latina até 2018, a companhia mira escolas “premium” com mais de mil alunos. Abertura de escolas de forma orgânica também não está descartada.
» Bola murcha. O adiamento de última hora da assembleia-geral de credores da Oi saiu caro para a companhia, que gastou ao menos R$ 5 milhões com a preparação do evento. Esse custo envolveu a diária de pavilhão no Riocentro – apto a receber 6 mil pessoas –, além de equipes internas e terceirizadas para organizar chegada, credenciamento e votação dos participantes. O processo de recuperação judicial da empresa de telecomunicações é o maior da história nacional, com dívidas de R$ 65 bilhões e 55 mil credores.
» Calendário. A Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido de postergação da assembleia na noite da sexta-feira passada, dia 20. O evento estava marcado para ontem, e foi deslocado, inicialmente, para o dia 6 de novembro. Ontem, no entanto, foi remarcado mais uma vez, agora para 10 de novembro. Procurada, a Oi não comentou.
» Rouquidão. Em meio a isso, o juiz da 7.ª Vara Empresarial do Rio, Fernando Viana, deu aval para mudanças na dinâmica da assembleia de credores da Oi, remarcada para 10 de novembro. O Escritório Arnoldo Wald, administrador judicial do caso, pediu que credores com mais de R$ 500 milhões em dívidas possam se manifestar, independentemente de sorteio. O tempo dos 15 sorteados para falar sobre o plano também mudou: subiu de cinco para dez minutos. As regras anteriores foram contestadas por bondholders da empresa, que alegavam que seu “sagrado direito de voz” estava sendo cerceado.
» De chegada. O ex-Gafisa Caio Castro acaba de se tornar sócio da RBR Asset, gestora focada no mercado imobiliário. O executivo, que é um dos fundadores da JPP Capital, será responsável pela área de properties da gestora.
» Sustentável. A Empresta Capital foi premiada pela revista inglesa World Finance Banking Awards co- mo a instituição brasileira mais sustentável do País em 2017. Especializada em microcrédito, a instituição financia projetos de eficiência energética, água e adubo, visando a reduzir impacto social e custos para as empresas. A Empresta Capital tem à frente o presidente da Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito (ABSCM), Ricardo Assaf. Com carteira de 11 mil clientes, a instituição viu crescer em 38% as operações de crédito nos últimos seis meses.
» Ainda pouco. O segmento de transportes trouxe um fôlego extra para o setor de alumínio. No primeiro semestre do ano, o consumo do mercado doméstico avançou 2,1%, para um volume de 600,9 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).
» De olho. A HubPrepaid, fintech da holding Sforza, do bilionário Carlos Wizard, está de olho no segmento de varejo para expandir sua operação. A empresa, que atua no setor de meios de pagamento pré-pagos, está negociando dois contratos com redes de varejo. Nos últimos três anos, a companhia já investiu R$ 150 milhões e tem no portfólio clientes parrudos como Caixa Econômica Federal, Mercado Livre, 99 e EasyTaxi.
» Baixa. A Pentágono renunciou como prestadora dos serviços de agente fiduciário das debêntures da segunda emissão da Viver, atualmente em recuperação judicial. Em assembleia de debenturistas prevista para hoje, a saída da Pentágono deve ser sacramentada. Originalmente, em 2011, foram emitidas R$ 135 milhões de debêntures. Procurada, a Pentágono não comentou.