O Estado de S. Paulo

Sucessão de problemas

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Os carros da Honda têm a fama de não quebrarem. O pósvenda da marca é bastante elogiado. Depois que foi lançado, o HR-V chegou a ser o líder do segmento dos utilitário­s compactos, além de ter bom valor de revenda. Mas essa boa reputação me fez entrar em uma tremenda furada. Passei dois anos com o carro e o eixo traseiro foi trocado três vezes. A quarta peça, em uso, já passou por reparos. A suspensão dianteira, que também já foi reparada, está causando o desgaste das peças do sistema de direção. Já foi trocada a barra de direção e agendada a substituiç­ão da caixa de direção. O painel do veículo apresenta ruí- dos desde os primeiros meses de uso, o que vem sendo relatado desde as primeiras revisões. Já foram várias as tentativas de solucionar esses barulhos, que cessam por uns dias e logo reaparecem. Os vidros do carro também fazem ruído até quando o utilitário-esportivo roda em vias asfaltadas. Misaki Machado Lira, ESPERANTIN­A (PI)

Honda responde: a Honda sempre prestou suporte ao Sr. Misaki e seu pleito foi atendido.

O leitor diz que apresentou re- clamação no Procon e conseguiu fazer um acordo com a concession­ária e a montadora. A compra do veículo foi desfeita e ele recebeu uma indenizaçã­o por danos morais.

Advogado: quando o reparo realizado não elimina completame­nte o problema do produto, o consumidor não está obrigado a aceitar novas tentativas de solução pela montadora. Nesse caso, ele adquire o direito de desfazer a compra ou exigir a troca do veículo. Isso porque a concessão de prazo de 30 dias para que a empresa conserte o produto pressupõe que seja feito um reparo de qualidade e definitivo.

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