O Estado de S. Paulo

Dentro do País, mas como se fosse no exterior

Escola tem ano letivo começando no meio do ano e atividades extras como modelo americano

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Aluno do colégio Chapel School, Arthur Silveira, de 16 anos, cursa o 12.º ano, mas logo que alguém lhe pergunta sobre o assunto, já emenda a explicação: “Seria o equivalent­e ao 3.º ao do ensino médio (no sistema brasileiro)”. A necessidad­e de explicar sua vida escolar não para por aí. Apesar de estar na última série da educação básica, Arthur só vai se formar no ano que vem. “O ano letivo começou agora em agosto. Então, só termino em junho de 2018”, diz.

Situada em São Paulo, a Chapel é uma escola internacio­nal que segue o programa acadêmico dos Estados Unidos. Lá dentro, a língua oficial é o inglês. Apenas as disciplina­s de História e Geografia do Brasil, além de Língua Portuguesa, são ministrada­s no idioma oficial do nosso País.

Seguindo o modelo americano de ensino, depois das aulas do currículo obrigatóri­o, que são cumpridas no período das 8 horas às 15h10, os alunos podem escolher entre uma série de atividades, que vão dos esportes às artes, de acordo com os interesses pessoais e cada estudante.

Dia a dia. De tão corriqueir­o, o inglês acaba sendo o idioma de comunicaçã­o até entre alunos brasileiro­s. “Dependendo do momento, do assunto, a gente conversa em inglês mesmo”, relata o estudante. E às vezes fica difícil pensar em uma tradução correta para certas atividades extras, como no caso da Model United Nations, uma das preferidas de Arthur.

De novo, o melhor caminho é explicar. “É um grupo que se prepara para debates seguindo o modelo que ocorre na ONU (Organi

zação das Nações Unidas), sobre assuntos de pertinênci­a global”, diz estudante, que está se preparando para viajar à Holanda em janeiro, para debater com alunos de vários países.

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