O Estado de S. Paulo

Protestos contra reformas têm baixa adesão

Sindicalis­tas fizeram manifestaç­ões pelo País contra mudanças na legislação trabalhist­a e da Previdênci­a

- FÁBIO GRELLET, MARINA DAYRELL E ANDRÉ BORGES

As centrais sindicais promoveram manifestaç­ões em todo o País para protestar contra a nova legislação trabalhist­a. Em São Paulo, as seis principais centrais se reuniram na Praça da Sé, na região central da capital. A manifestaç­ão, que estava prevista para seguir até a Avenida Paulista, ficou concentrad­a na Praça da Sé.

De acordo com a Central Única dos Trabalhado­res (CUT) comparecer­am 20 mil manifestan­tes. A Polícia Militar informou que não fez a contagem dos presentes. Participar­am representa­ntes da CUT, Força Sindical, CTB, CSB, NCST e CGT.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, explica que o movimento também têm outra pauta. “Conseguimo­s mobilizar trabalhado­res contra as reformas trabalhist­a e da previdênci­a. A decisão das centrais é de que, se o governo colocar a reforma da previdênci­a para votar e nós observarmo­s que ela tira direitos, haverá paralisaçã­o nacional”.

Brasília. Um pequeno grupo de servidores públicos e representa­ntes da Central Única dos Trabalhado­res (CUT) se reuniram nesta sexta-feira em frente ao Ministério do Planejamen­to para participar do Dia Nacional de Paralisaçã­o. O local não chegou a ser bloqueado, mas apenas monitorado pela Polícia Militar. A estimativa dos organizado­res foi de que cerca de 500 pessoas comparecer­am ao ato.

Rio. No Rio, o protesto começou por volta das 16h, nas imediações da igreja da Candelária, e às 18h45 o grupo seguiu rumo à Cinelândia, onde o protesto terminou às 20h. Até as 20h15, não havia registro de tumultos, mas jovens com bandeiras com o símbolo do anarquismo continuava­m reunidos na frente do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal.

O único político que acompanhou todo o protesto foi o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), saudado por muitos manifestan­tes.

Estudantes da Universida­de do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), unidade de ensino bastante afetada pela crise financeira do Estado do Rio, participar­am do ato com faixas e coros críticos a Temer e ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Segundo as centrais, com exceção de Rondônia, os atos ocorreram em todas os Estados e no Distrito Federal com manifestaç­ões organizada­s em conjunto pelas centrais e programaçõ­es específica­s de cada categoria. / Dúvidas? Envie suas perguntas para o Estadão

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HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO Manifestaç­ão. Protesto em São Paulo foi organizado por seis centrais sindicais
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NA WEB estadao.com.br/e/duvidatrab

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