O Estado de S. Paulo

PMDB aposta em legado econômico para 2018

- COM NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA

OPMDB aposta que terá um bom legado a apresentar na disputa presidenci­al de 2018 na área econômica, com a geração de empregos e o cresciment­o do PIB. Se hoje o apoio de Michel Temer é tido como tóxico por sua baixa popularida­de, os peemedebis­tas confiam que, à medida que os números positivos da economia forem aparecendo, o partido voltará a influencia­r na eleição Planalto. O presidente do PMDB, o senador Romero Jucá diz que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), é quem melhor representa­rá esse patrimônio na disputa.

Ajustes. O presidente Michel Temer disse para a

Reuters, em setembro, que possivelme­nte o PMDB terá candidato ao Planalto em 2018. Mas, a legenda já não descarta apoiar Meirelles, que está no PSD.

Norte. Gilberto Kassab, comandante do PSD, usou as redes sociais para autorizar os diretórios estaduais a fazerem alianças em 2018, mas pediu esforço no sentido de lançarem candidatos da sigla aos governos, Senado e Câmara. Só não falou da sucessão presidenci­al.

Briga no ninho. A decisão de Aécio Neves de destituir Tasso Jereissati da presidênci­a do PSDB foi comemorada por aliados de José Serra. Esse grupo acha que a aliança de Tasso com Geraldo Alckmin ampliaria o poder do governador, minando o espaço de Serra na estrutura partidária.

Quebra cabeça. José Serra vem recebendo pressões para se candidatar ao governo de São Paulo. Paralelame­nte, Alckmin já está decidindo quem ele irá indicar ao governo do Estado, para formar o palanque majoritári­o estadual.

Atolados. Alckmin, Márcio França, Serra, Kassab e o prefeito João Doria se uniram para tirar uma van da lama, no sábado, no aniversári­o do deputado Guilherme Mussi, em SP. Com o carro atolado, Doria brincou que o PSDB se uniu para tirar o País da lama.

Tá liberado. O ministro Eliseu Padilha nega que tenha reclamado com o líder do PP na Câmara, o deputado Arthur Lira (AL), por ter cobrado a reforma ministeria­l publicamen­te. Lira disse à Coluna que se o governo não trocar os ministério­s logo, “está morto”.

14 dias depois... O ministro Edson Fachin ainda não respondeu ao pedido da Comissão de Ética que pede acesso aos áudios de Joesley Batista que compromete­m o ministro Marcos Pereira, Indústria e Comércio.

Acelera. Presidente da Comissão, Mauro Menezes se reúne com Fachin amanhã. No áudio, Pereira diz a Joesley o número de uma conta bancária. Na delação, empresário diz que repassou propina ao ministro.

Autonomia. O colegiado pode recomendar até a demissão de ministros.

Não fui eu. A comitiva de deputados que viajou com Rodrigo Maia tomou um susto ao chegar ao Museu do Holocausto de Israel. No livro de visitantes, leram o recado de “Fora, Temer, viva Bolsonaro”, deixado por algum brasileiro que passou por lá.

Muita saliva. O ministro Maurício Quintella (Transporte­s) conversou com o líder do PR na Câmara, José Rocha, para tentar convencer a bancada a votar um texto “mais ameno” da Reforma da Previdênci­a. Rocha já avisou que os deputados resistem ao tema.

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Site do PSDB CLICK. O uso do site oficial do PSDB pelo senador Tasso Jereissati para se promover é citado pelos aecistas como um dos motivos que o levaram a ser destituído.

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