O Estado de S. Paulo

Em Florianópo­lis, time joga muito mal e perde para o Avaí

Defesa do Palmeiras fica mal posicionad­a o jogo inteiro, atuando em linha adiantada e com pouca cobertura

- C.C.

A ambição do Palmeiras em passar o Grêmio e ser vice-campeão brasileiro esfriou ontem. Uma atuação ruim, marcada por falhas da defesa, decretou a derrota por 2 a 1 para o Avaí, na Ressacada, e manteve a equipe paulista em terceiro lugar na competição. Mesmo já garantido na fase de grupos da Copa Libertador­es, o time não teve um futebol à altura da posição na tabela e perdeu para um rival que luta contra a queda.

No encontro entre o Avaí, movido pelo desejo de não cair, contra o Palmeiras, com pouca ambição além de ser vice, ficou evidente a diferença de metas neste fim de Brasileiro. Mesmo inferior tecnicamen­te, a equipe catarinens­e soube o momento de explorar o posicionam­ento ruim da defesa e a aguentar ao máximo a pressão.

O Palmeiras dominou as ações e passou a maior parte do tempo no ataque. O comando no jogo não solucionav­a o recorrente defeito de a defesa jogar com a linha adiantada e com pouca cobertura. Foi nesse espaço que o Avaí abriu 2 a 0, no segundo tempo. O primeiro gol resultado de um pênalti e o segundo, de um erro na marcação.

A desvantage­m fez o Palmeiras reagir, colocar mais um atacante (Willian) e procurar pressionar. Pouco depois de chute na trave, Keno diminuiu, aos 29.

“Pecamos no último passe. Temos que ter mais tranquilid­ade e s atenção para não voltar a errar”, disse o atacante Keno.

Depois do primeiro gol, o Pal- meiras ficou com cinco atacantes. Foi uma reação tardia e pouco produtiva de quem poderia ter tido atitude mais aguda desde o começo. O goleiro Kozlinski fez boas defesas. Por fim, mereceu ganhar quem buscou o resultado desde o início./

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